Aldeias de Memória

No fim-de-semana de 28 e 29 de Agosto visitou Soito da Ruiva um grupo da Paróquia da Sobreda, terra de acolhimento para alguns Soitoruivenses.

Já não é a primeira vez que este grupo visita a aldeia e esta, por certo, não terá sido a ultima. O grupo incluia elementos do Agrupamento de Escuteiros 1135 da Sobreda bem como alguns elementos da Comissão de Pais e do coro.

O objectivo desta visita é o conhecimento da região bem como alguns momentos de reflexão e partilha entre os elementos do grupo.

Desta vez, no Sábado, à chegada ao concelho de Arganil, o grupo visitou a Fraga da Pena e a Mata da Margaraça e depois do almoço, já em Soito da Ruiva, a tarde foi de animação e convívio na piscina. O dia era de muito calor e nada melhor do que um banho “refrescante” na piscina da aldeia.

O Grupo de Danças e Cantares do Soito da Ruiva tinha agendada, nesse mesmo dia, uma actuação no Vale do Torno, e parte do grupo da Sobreda mostrou bastante interesse em colaborar com o GDCSR. Rapidamente se encontraram trajes para os interessados que, de uma forma espontânea e de total improviso, integraram o grupo e representaram muito bem as gentes da Serra do Açor. A escuteiras Marisa Well e Diana Narciso( sem ensaios e com breves explicações do ensaiador do GDCSR Carlos Grácio, já em Vale do Torno) passaram a integrar os pares, enquanto a Chefe Paula Narciso e as mães Anabela Correia e Manuela Gonçalves ajudavam as cantadeiras do grupo desfilando no Vale do Torno como autênticas mulheres serranas.

À noite voltou-se ao Vale do Torno para o baile animado pela Paula Marques, amiga do Soito da Ruiva e, por coincidência, professora de música de alguns dos escuteiros do grupo.

No Domingo de manhã, o grupo deslocou-se ao Piódão para assistir à eucaristia e conhecer a aldeia. Voltando ao Soito da Ruiva para almoço, a tarde foi de reflexão e partilha, em que todos deram a esta actividade um balanço muito posistivo, esperando que da próxima vez o número de participantes aumente e que, à semelhança do ano anterior, o Padre Jorge Oliveira possa acompanhar o grupo, beneficiando todos com a sua companhia.

Antes da partida e do lanche partilhado por todos,  deixaram uma lembrança generosa para o GDCSR o qual, mesmo com o reduzido numero de elementos presentes,  agradeceu com alguns “cantares” do seu reportório.

O Soito da Ruiva fica muito grato a que grupos como este venham dar mais vida à aldeia e espera ver muitas mais vezes a Sobreda no Soito da Ruiva. Quem sabe também um acampamento e/ou acantonamento … a aldeia está disponível! Até breve!