Benfeita
Dorinda Dias
Dorinda Dias
Nascida e criada na Benfeita, Dorinda de Jesus Oliveira Dias nasceu a 17 de Janeiro de 1925. É a filha mais nova de Artur Nunes Santos Oliveira e Felismina de Jesus de Oliveira. Tinha apenas 4 anos quando o pai foi para Moçambique. O pai era comerciante e a mãe trabalhava na agricultura.
Na infância e durante a ausência do pai, ajudava a mãe. “Fazia o que as crianças podiam fazer na fazenda: cultivar o que ela cultivava, coitada. Tínhamos animais. Criávamos um porco, tínhamos cabras, tínhamos galinhas, tínhamos esses animais”.
Entrou para a escola aos 7 anos, mas só saiu aos 13 “quando fiz o exame da quarta classe, porque estive dois anos sem professora”.
Casou-se com 21 anos e levou “o raminho de laranjeira, que se usava naquele tempo”. Depois de casada foi para Moçambique, esteve lá 17 anos. Voltou de África quando foi da guerra. Quando veio para a Benfeita trabalhava no campo e fazia a vida em casa. Tinha galinhas, tinha uma cabrinha e duas ovelhas. O marido tratava as videiras. Já está na Benfeita há mais de 30 anos.
Vídeos
- “Criou-me a minha mãe” Ascendência
- “As brincadeiras daquele tempo” Infância
- “Fui iniciadora do Rancho dos Manjericos” Infância
- “Andei até aos 13 anos na escola” Educação
- “Havia muito respeitinho” Educação
- Matança do Porco - Um dia diferente Costumes
- “A minha mãe sabia muito bem fazer o queijo” Costumes
- Dia das cobras - “Não levo nada para casa!” Costumes
- “Casei-me e fui para África” Migração
- Candeeiro a petróleo Lugar
- Buscar água às fontes Lugar
- “Muitas crianças!” Lugar
- “É a minha terra” Lugar
Áudios
- “Os meus pais eram de cá” Ascendência
- “Cultivava o que se cá comia” Ascendência
- “Brincadeiras das aldeias” Infância
- Jogos antigos Infância
- “As nossas bonecas” Infância
- “Nasci na casa do poeta” Casa
- A segunda casa Casa
- “No meu tempo eram duas escolas” Educação
- “Estivemos dois anos sem professora” Educação
- “A quarta classe era puxada” Educação
- “Até tenho dois diplomas” Educação
- O arroz de fressura Costumes
- Fazer a broa Costumes
- A tapioca Costumes
- A matança do porco Costumes
- “Até eu cheguei a fazer queijo” Costumes
- Dia dos Compadres Costumes
- Festas e mais festas Costumes
- Dia das Cobras Costumes
- “Apareciam os lobisomens” Costumes
- O soro e o requeijão Costumes
- Páscoa – “Vem a Cruz para a gente beijar” Costumes
- Devoções Religião
- Missa – “Antigamente era em latim” Religião
- 17 anos em Moçambique Migração
- Viagens para África Migração
- Ofícios em Moçambique Migração
- Candeeiros a petróleo e lareiras Lugar
- Alcunhas – “A Benfeita é os Balseiros” Lugar
- Médicos e barbeiros Lugar
- “Gosto de estar aqui” Lugar
- “Era um marido muito bom…” Casamento
- “Raminho da laranjeira” Casamento
- A festa Casamento
Textos
- Artur Oliveira e Felismina de Jesus de Oliveira Ascendência
- “Havia aqui muitas crianças” Infância
- “Eu gostava muito de dançar” Infância
- “Fui iniciadora do Rancho dos Manjericos” Infância
- “Nasci na casa do poeta” Casa
- “A gente tinha respeito” Educação
- “Aquelas tradições antigas” Costumes
- “Era a igreja sempre cheia” Religião
- “Quem esteve só na cidade nem sabe o que foi a África” Migração
- “É a minha terra” Lugar
- “Escreveu-me uma carta” Namoro
- “Íamos puras” Casamento
- “O Simões Dias era o poeta” Pessoas