Benfeita
Dorinda dos Santos
Dorinda dos Santos
Dorinda Martins dos Santos nasceu na Benfeita no dia 31 de Maio de 1936. Os pais trabalhavam na agricultura.
Da sua infância recorda o jogo da macaca, do feijão, da corda e os jogos de roda. Mas não esquece que também tinha que ajudar a mãe. Andou na escola até à segunda classe “sabia tudo de cor e salteado”. Fez o exame da quarta classe em adulta.
Nunca esteve sozinha com o marido enquanto namoravam e mesmo no dia do casamento, com 20 anos, “não lhe deixei pôr a mão por cima”.
Do seu percurso profissional recorda que começou a andar fora aos 12 anos “a acartar materiais para as obras”. Mas foi na costura que trabalhou muito, “blusas, saias, muita coisa”.
Após o 25 de Abril, em 18 de Dezembro de 1976, “fui a Arganil, lá à delegação escolar, tomar posse”. Trabalhou numa escola em Arganil e depois em Côja. Aos 62 anos foi para a pré-reforma, “mas já há dez anos que estou a tomar conta da minha vida e a fazer as minhas coisas”.
Vídeos
- Vendedores de bananas Ascendência
- No tempo em que o regedor dividia o pão Infância
- “Fazíamos muitos jogos” Infância
- “Ia dar a tabuada àqueles que não a sabiam” Educação
- “Fiz o exame da quarta classe nos adultos” Educação
- Festa da Senhora das Necessidades Costumes
- A festa de 15 de Agosto Costumes
- Despiques - “Eram bons tempos” Costumes
- Dia 1 de Maio Costumes
- “Cozia-se o bucho” Costumes
- Matança do Porco - “Fazia-se o governo para todo o ano” Costumes
- Responsos protectores Costumes
- “Não havia nada” Lugar
- Torre da Paz - “Assinalar os dias que a guerra durou” Lugar
- “Tive pena de sair de lá” Percurso profissional
Áudios
- Mãe de Deflores, pai da Benfeita Ascendência
- “Tínhamos uma enfermeira curiosa” Descendência
- “Passou-se muito” Infância
- “Mocidade melhor que agora” Infância
- Bonecas de farrapos Infância
- “Íamos para o dia fora” Infância
- “A casa onde eu nasci” Casa
- “Eu sabia tudo de cor e salteado” Educação
- “Fiz o exame da quarta classe nos adultos” Educação
- Cadernos e lousas Educação
- Matança do Porco - “Nós é que os criávamos” Costumes
- Enchidos de várias qualidades Costumes
- Debulhas e desfolhadas de outros tempos Costumes
- As festas da aldeia Costumes
- Dia dos Compadres Costumes
- O dia da Cobra Costumes
- A doutrina das senhoras Pombeiras Religião
- “Nunca devia ter saído de lá para fora” Migração
- “Os resineiros era tudo a pé” Lugar
- Torre da Paz - “1620 badaladas” Lugar
- Um homem feito num animal Lugar
- Quando não havia água em casa Lugar
- Gasómetro - “Dava uma luz que era uma beleza” Lugar
- Bailes e despiques Lugar
- “Gostávamos um do outro” Casamento
- O ganha-pão de um barbeiro Casamento
- “Ainda fiz para aí muita costura” Percurso profissional
- “Auxiliar de Acção Educativa” Percurso profissional
- O tio Zé Augusto e o tio Zé Maria Pessoas
Textos
- “Trabalhavam na agricultura os dois” Ascendência
- “Para o regedor e o povo não desconfiarem” Ascendência
- “Era a mocidade melhor do que agora” Infância
- “Bem bom naquela altura!” Casa
- “A professora era rija, mas sabíamos mais” Educação
- “Na escola dos adultos, era mais fácil” Educação
- “Havia o Rancho dos Manjericos” Costumes
- “Íamos dar o abraço àquela gente toda!” Costumes
- Santos que fazem festa Costumes
- No tempo dos despiques Costumes
- O Dia dos Compadres Costumes
- O Dia da Cobra Costumes
- “Ainda berra um bocado, mas morre” Costumes
- Enchidos de várias qualidades Costumes
- A doutrina das senhoras Pombeiras Religião
- O dia-a-dia de uma antiga costureira Quotidiano
- “A minha terra de nascença” Lugar
- “Padecíamos até à última” Lugar
- 1620 badaladas no dia 7 de Maio Lugar
- “Devoravam tudo que apanhavam à frente” Lugar
- “Nunca estive sozinha com ele” Namoro
- “Comer com muita abundância e à moda de cá” Casamento
- “Era de sol a sol” Percurso profissional
- “A escola para limpar e o leitinho para arranjar” Percurso profissional
- “Quem é que lá podia estar a aturá-los?” Percurso profissional
- “Se ouvirem, acham piada” Avaliação