Benfeita
Dorinda Martins
Dorinda Martins
Dorinda Anjos Martins nasceu a 14 de Junho de 1922 na Benfeita, Arganil. Filha de António Martins Júnior, que não chegou a conhecer, e Maria dos Anjos Gonçalves.
Cedo começou a trabalhar no campo para ajudar a mãe que “fazia o que podia” para os governar. Recorda-se da mãe comprar um pãozito compridito, que custava 12 tostões, “mas era só para misturar um bocadinho junto com a broa, no café, sopas. Eram vidas difíceis naquele tempo”.
Apesar das dificuldades “fiz a terceira classe porque a minha mãe não nos podia levar a exame. Naquele tempo já era bem bom”. Quando saía da escola “ainda ia buscar um molhinho de lenha”.
Conheceu o marido nas danças “mas nunca foi o meu par do rancho”. Casou com 23 anos e ainda comemorou as bodas de ouro. “O casamento foi na igreja matriz e a boda foi em minha casa. Tenho um salão grande que até hoje é o meu quarto. Estava repleto de gente”. Tem um filho, um neto, uma neta e duas bisnetas.
Dorinda Martins faleceu a 16 de Março de 2012.
Vídeos
Áudios
- António e Maria Ascendência
- “Uma mulher mais fraca que eu” Ascendência
- “Não faltava quem me quisesse” Infância
- “Eu era muito pulsante” Infância
- Brincadeiras Infância
- “Assim me criei valente!” Infância
- “Alguém comia pão de trigo?” Infância
- “Deu-nos a terceira classe” Educação
- “Uma professora exemplar” Educação
- Na escola Educação
- “O arroz-doce toda a gente sabe fazer” Costumes
- Tigelada - “Ovos e açúcar e mais nada!” Costumes
- Broa - “Ainda hoje gostava de cozer” Costumes
- Festa - “Temos a Senhora das Necessidades” Costumes
- “O Natal era os cepos” Costumes
- Páscoa diferente Costumes
- A matança do porco Costumes
- Chouriças de carne e sangue Costumes
- “O que nós chamemos o polme” Costumes
- Canção - “O 7 de Maio…” Lugar
- “As raparigas não usavam calças” Lugar
- “Não faltava aí nada” Lugar
- Lavar a roupa à moda antiga Lugar
- “Corria a serra a cavalo numa burra” Lugar
- A Fonte do Fundo Lugar
- “Comiam da fazenda” Lugar
- As castanhas Lugar
- Canção - Voz da serra Lugar
- Rancho - “Tinha nome” Lugar
- “Ainda tenho a farda do Manjerico” Lugar
- Canção - “Benfeita, terra querida” Lugar
- Canção - “Ai que lindo que é o Manjerico” Lugar
- Os fundadores do Rancho do Manjerico Lugar
- “Ele era louco por mim” Namoro
- “Casada a 2 de Junho” Casamento
- “Grande boda” Casamento
Textos
- António Martins Júnior e Maria dos Anjos Gonçalves Ascendência
- Tempos de miséria Ascendência
- “Não há famílias hoje tão amigas como elas eram” Ascendência
- “Dois anos de greve” Descendência
- “Brincávamos e pulávamos” Infância
- “Jogar à panelinha” Infância
- “Fiz muita carta” Educação
- “Uma professora exemplar” Educação
- A Senhora das Necessidades e o Santíssimo Sacramento Costumes
- “Ao gosto do freguês” Costumes
- A visita pascal Costumes
- “Para que é que dizem que está mau?” Costumes
- “Comer para todo o ano” Costumes
- “Ainda hoje gostava de a cozer” Costumes
- Doces bons Costumes
- A Torre da Paz Costumes
- Água fonte de alegria Costumes
- “Divertimentos, danças e tudo” Costumes
- Serviços e comércio Costumes
- “Toda a gente tem luxo” Costumes
- Quem vem por bem, é bem-vindo Costumes
- O embrulho Namoro
- “Grande boda” Casamento
- O Rancho do Manjerico Lazer
- “Muito possante, muito trabalhadora” Percurso profissional
- José Augusto Martins Pessoas