Benfeita
Eliseu Fonseca
Eliseu Fonseca
Eliseu Neves da Fonseca nasceu na Benfeita a 16 de Dezembro de 1943. O pai chamava-se Jaime da Fonseca e a mãe Laura Gonçalves das Neves. O pai era sapateiro. Morreu quando Eliseu era pequeno, por isso foi criado com a mãe e avó. “Vivia-se era da agricultura, do milho, das batatas”. A mãe era doméstica. Teve um irmão.
Eliseu foi para a escola com 6 anos, na Benfeita. Andou até à quarta classe.
A partir dos 9 anos já ajudava. “Já ia buscar lenha, já ia buscar pinhas, já ia ao mato para os animais”. Aos 11 anos foi dar serventia a pedreiros. Depois de dois ou três anos nas obras, foi aprender a arte de carpinteiro. Entretanto foi para a tropa, em Abril de 1964 e saiu em Junho ou Julho de 1966. Em 1968 resolveu ir para Moçambique, primeiro para as cantinas e depois era motorista, numa companhia de estradas.
Em Julho de 1976 regressou. Andou dois ou três meses a dar serventia aos pedreiros, fazia serviço de carpinteiro. Até em 1977, foi trabalhar no barro branco, a caminho do Porto, Aveiro.
Depois regressou a casa e foi trabalhar para Côja, durante quase 29 anos.
Conheceu a esposa na Benfeita. Andaram “à volta de dez anos um atrás do outro”. Casaram no dia 2 de Setembro de 1967, na Benfeita. Tiveram uma filha.
Vídeos
- “Havia aqui muito jogo” Infância
- Na escola aos 7 anos Educação
- “Quando saía da escola” Educação
- Noite de Natal Costumes
- A tradição da tibornada Costumes
- Brincadeiras de Carnaval Costumes
- “Agarrávamos no bombo e íamos aí dar a volta” Costumes
- “Naquele tempo havia rapaziada” Costumes
- Despiques dos bombos Costumes
- Enterro do Entrudo Costumes
- São João Costumes
- “Roubaram os vasos” Costumes
- Matança do porco Costumes
- “As mulheres sempre tinham que fazer” Costumes
- Salgadeira Costumes
- “Dos 11 anos até agora sempre a trabalhar” Percurso profissional
- “Em África fui motorista” Percurso profissional
Áudios
- Jaime Fonseca e Laura Gonçalves das Neves Ascendência
- “Já ia buscar lenha” Infância
- Tarefas de criança Infância
- “Jogávamos o pião, a cocha, o feijão…” Infância
- Na escola Educação
- “Sabíamos mais” Educação
- “Escrevia conforme calhava” Educação
- Lápis, caneta, vara e régua Educação
- Carnaval e Natal - “Íamos aos cepos” Costumes
- Récitas pelo Carnaval Costumes
- “Em Sábado Gordo” Costumes
- “Fazíamos umas cegadas” Costumes
- Brincadeiras joaninas Costumes
- “Noutros tempos, não havia pão” Costumes
- “Eu hoje debulho” Costumes
- O dia da matança Costumes
- A carne do porco Costumes
- Enterro do entrudo Costumes
- A carne e as chouriças Costumes
- Fumo e azeite Costumes
- Tibornada Costumes
- “Carne boa” Costumes
- “Fazer uma alambicada” Costumes
- Os bombos da festa Costumes
- Despiques pelos santos Costumes
- A carreira africana Migração
- “Tinha lá uma pessoa à espera” Migração
- Terra de capelas Lugar
- Torre da Paz - “Símbolo da paz” Lugar
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- Candeeiros, lampiões e velas Lugar
- Ofícios da terra Lugar
- “Havia tanto comércio” Lugar
- As fontes da Benfeita Lugar
- “Uns tipos de enfermeiros” Lugar
- Tintura e xaropes caseiros Lugar
- “Noutros tempos, havia muito azeitona” Lugar
- No lagar Lugar
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- O Rancho Infantil Lugar
- “Fazia tudo para me ver” Namoro
- “Venho aqui pedir a mão da vossa filha” Casamento
- Aprender um ofício Percurso profissional
- “Naquele tempo, tinha cabedal” Percurso profissional
- Tropa - “Até me casar” Percurso profissional
- Uma vida de trabalhos Percurso profissional
- “Acho muito bom… Muito bom!” Avaliação
Textos
- Jaime da Fonseca e Laura Gonçalves das Neves Ascendência
- Descendência feminina Descendência
- O traquina Infância
- Jogos e brincadeiras Infância
- Lápis, canetas, vara e régua Educação
- As ideias dos mais velhos Costumes
- Tradição de São João Costumes
- Festas religiosas Costumes
- O relato Costumes
- Ranchos e ranchito Costumes
- Pratos típicos Costumes
- “Já não compensa” Costumes
- Torre da Paz Costumes
- Candeeiros de antigamente Costumes
- O milho rei Costumes
- Do tradicional ao moderno Costumes
- Mercearias e tabernas Costumes
- “Uns tipos de enfermeiros” Costumes
- Aguardente da boa Costumes
- Bruxas e Lobisomens Costumes
- “A agricultura não dá” Quotidiano
- “Uma Liga desligada” Lugar
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- Um casamento com fartura Casamento
- A arte de carpinteiro Percurso profissional
- Uma pessoa para orientar Percurso profissional
- O buraquinho Percurso profissional
- Paz e saúde Sonhos
- “Devia ser mais vezes” Avaliação