Benfeita
José Albano Marques
José Albano Marques
Na freguesia de Alvôco das Várzeas, concelho de Oliveira do Hospital, nasceu a 10 de Outubro de 1939 José Albano Marques. Filho de José António e Rita da Conceição, “viviam da agricultura mas trabalhava-se muito e não se tinha nada”.
Da casa de infância recorda a cozinha funda de lareira.
Fez a terceira classe aos 9 anos e a quarta classe em adulto, “já tinha feito 22 anos” porque queria tirar a carta.
Casou com 22 anos. No dia 8 de Abril de 1962. “Viemos a pé de Pai das Donas para aqui para a Benfeita. Eu ia vestido com um fato preto, uma gravata branca”. Tem três filhos. Dois rapazes e uma rapariga. Tem quatro netos.
Do percurso profissional recorda o primeiro ordenado de 10 escudos nos serviços florestais. Teve várias profissões mas o local onde permaneceu mais tempo foi numa fábrica em Arganil. Era de serração de madeiras, móveis e materiais de construção. Precisava lá de um motorista e o irmão “desencaminhou-me para eu ir para ali e ainda bem. Estive lá 28 anos”.
Vídeos
Áudios
- “Viviam pobremente” Ascendência
- Entre a resina e o Alentejo Ascendência
- Uma infância difícil Infância
- De Alvôco para a Benfeita Infância
- “Não tinha força para pegar no machado” Infância
- “Divertíamo-nos, conforme podíamos” Infância
- “Sem portas sem nada” Casa
- “Terceira classe aos 9 anos” Educação
- “Havia mais respeito com as professoras” Educação
- “Os livros eram diferentes de agora” Educação
- “O exame da quarta classe” Educação
- A matança do porco Costumes
- A torresmada Costumes
- A salgadeira Costumes
- “Eram sempre festas rijas” Costumes
- “A torgada do Natal” Costumes
- Carnaval - “Faziam-se folias e bailes” Costumes
- S. João - Queimar o gato Costumes
- Dia da Cobra Costumes
- A Senhora das Necessidades Costumes
- Serração da velha - “Avozinha, já estás quase serrada!” Costumes
- “Vinha tudo para a missa” Religião
- “Ele é que me para lá levou” Migração
- “Ia muita gente para Lisboa” Migração
- O trabalho da floresta Lugar
- Ofícios de outrora Lugar
- Moinhos - “Levei lá muito sarrão de milho” Lugar
- “Andei a carregar sacos de azeitona” Lugar
- “Não havia cá luz” Lugar
- “Havia muito mais comércio” Lugar
- Benfeita passada e presente Lugar
- “Está bem feita” Lugar
- Balseiros, Ralhadores e afins Lugar
- Nas fontes e na ribeira Lugar
- O alambique do Figueiral Lugar
- Barbeiro - “Sabia tanto como um médico” Lugar
- A Torre da Paz Lugar
- “Começámos na brincadeira” Namoro
- O dia da boda Casamento
- “A vida dela” Casamento
- “10 escudos por dia…” Ofício
- Mensageiro das serras Ofício
- Uma carreira recheada Percurso profissional
- Lição para os mais novos Avaliação
Textos
- José António e Rita da Conceição Ascendência
- Três filhos e quatro netos Descendência
- “Que remédio tinha eu” Infância
- “Não tinha força para pegar no machado” Infância
- As casas antigas Casa
- “Uma casa mais bem preparada” Casa
- Nunca é tarde para aprender Educação
- “Mais respeito do que há hoje” Educação
- Bonecos de trapos Educação
- Quarta classe em adulto Educação
- As festas religiosas Costumes
- Paródias e partidas Costumes
- “O tempo não volta para trás” Costumes
- “Não havia fartura” Costumes
- As sardinheiras Costumes
- “O sustento da casa” Costumes
- Moinhos, lagares e alambiques Costumes
- Comércio e ofícios Costumes
- “Roupa à pobre” Costumes
- O correio Costumes
- A Torre da Paz Costumes
- Uma igreja cheia Religião
- Cinco dias da semana no Centro de Dia Quotidiano
- De Valverde para Benfeita Lugar
- Pai das Donas Lugar
- Petróleo: fonte de luz Lugar
- “Alagadas na água” Lugar
- Um namoro a brincar Namoro
- Um casamento com três refeições Casamento
- O primeiro ordenado Percurso profissional
- Trabalhos Passageiros Percurso profissional
- Distribuidor do correio Percurso profissional
- Experiência Lisboeta Percurso profissional
- Trabalho de uma vida Percurso profissional
- Os médicos da Terra Pessoas
- “Hoje não sabem o que é vida” Avaliação