Benfeita
Lucinda Oliveira
Lucinda Oliveira
Lucinda nasceu na Benfeita em 1925. A mãe, Palmira do Rosário, morreu quando tinha apenas 1 anos e meio. O pai, Alfredo Nunes Santos Oliveira, era carpinteiro e gerente de um lagar de azeite. Foi criada pelos avós, esteve lá “até aos 15 anos, até eles falecerem”.
Foi em casa de uma tia que começou a namorar com o marido. “Ele era sobrinho dela e eu era sobrinha também. Eu ia muito para lá e ele também. Começámos assim a namorar”. Casou com 18 anos e o marido 27, com um vestido de crepe da china.
Depois de casada, a sua vida foi “fazer a vida de casa e por fora também”. Teve três filhos. Quando o marido foi para África o filho mais novo tinha 12 dias. Só mais tarde também emigrou. “O mais novo tinha 2 anos e meio quando eu fui para África. Antigamente queriam melhorar a vida”.
Depois de 25 anos regressa à Benfeita onde permanece “Eu gosto de cá. É a minha terra”.
Vídeos
- Filha de Alfredo Nunes Santos Oliveira e Palmira do Rosário Ascendência
- “Fui criada pelos meus avós” Ascendência
- “Ajudava a tudo” Infância
- Uma casa grande Casa
- “Andei na escola das raparigas” Educação
- “O almoço do porco” Costumes
- Chouriças de várias qualidades Costumes
- Doces da aldeia Costumes
- Divertimentos de sempre Costumes
- Da farinha à broa Costumes
- Velhotas que ensinavam a doutrina Religião
- Em África a acompanhar o marido emigrante Migração
- Os médicos da aldeia Lugar
- Algumas pessoas tinham moinho, outras iam ao moleiro Lugar
- Um dia bonito Casamento
Áudios
- “Fiquei sem mãe” Ascendência
- “Fizeram-lhe uma festa, uma inauguração” Ascendência
- “Tivéramos carinhos e fôramos bem criados” Ascendência
- Jogos de roda e bonecas de trapos Infância
- Uma casa grande Casa
- Uma aldeia, duas escolas Educação
- “Ensinavam bem” Educação
- “Usa-se muita a tigelada” Costumes
- “Com açúcar são melhores” Costumes
- “Cada um que matava fazia o seu almoço” Costumes
- As carnes do porco Costumes
- “As tais farinheiras de polme” Costumes
- No tempo em que se debulhava o milho à mão Costumes
- “A broa é boa de fazer” Costumes
- “Era um saco de rapazes, um saco de raparigas” Costumes
- “O magusto no Dia de Todos-os-Santos” Costumes
- Doutrina à lareira Religião
- “Iludido com outros, lá foi” Migração
- “Fui de barco com três crianças” Migração
- “Começou a haver aqueles barulhos” Migração
- O moinho do Figueiral Lugar
- “Todos os anos dá as badaladas todas” Lugar
- Os médicos da aldeia Lugar
- Namoro entre sobrinhos Namoro
- Vestido de crepe da china Casamento
Textos
- Alfredo Nunes Santos Oliveira e Palmira do Rosário Ascendência
- “Fui criada com os meus avós” Ascendência
- “Tivéramos carinhos e fôramos bem criados” Ascendência
- “Fugia para brincar” Infância
- “Era uma casa boa” Casa
- “Andei só até à terceira classe” Educação
- A Benfeita em festa Costumes
- A matança do porco Costumes
- “Chamavam a espiga de abraço” Costumes
- O Dia dos Compadres Costumes
- Um magusto no Dia de Todos-os-Santos Costumes
- “Ouvir falar em queimar o gato” Costumes
- “Tudo bem arranjadinho no dia da Comunhão” Religião
- “Gosto de estar aqui no sossego” Quotidiano
- “Queriam melhorar a vida” Migração
- “Iludido com outros, foi para Lisboa” Migração
- “Havia muita gente daqui a ir para lá” Migração
- Recordações de Moçambique Migração
- “Começou muita gente a vir embora” Migração
- Objectos e gestos de outrora Lugar
- O ciclo do pão na Benfeita Lugar
- “Qualquer coisa era com tio Zé Augusto” Lugar
- “É a minha terra” Lugar
- “A gente era envergonhada” Namoro
- Um casamento bonito Casamento
- “Os doces das bodas” Casamento
- “Para seguir tudo melhor” Avaliação