Benfeita
Maria Alice Nunes
Maria Alice Nunes
Maria Alice das Neves Ventura Nunes nasceu em 27 de Dezembro de 1946. Filha de António Joaquim da Pena Ventura e Maria das Neves Ventura. O pai era carpinteiro, mas depois de casar “pôs uma camionagem”. Mais tarde “pôs um comércio” para os filhos, que eram nove.
Da infância recorda o jogo da macaca, saltar à corda, brincar com bonecas de trapos que fazia “com as nossas próprias mãos”.
Andou na escola até aos 11, 12 anos e foi aprender costura. “Fazíamos o serviço da casa ainda pequenos e de tarde íamos aprender costura para casa de uma senhora onde éramos sempre à volta de 15, 16 raparigas”.
O marido já a conhecia desde pequena. Pedida em namoro por carta casou por procuração com um vestido cor-de-rosa de seda natural. “Eu casei-me a um domingo e ao outro domingo a seguir fui logo para África”.
Ao fim de sete anos e meio regressou a Portugal, “viemos de África em 1975” e o marido ficou com o negócio do pai na Benfeita.
Vídeos
Áudios
- António Joaquim da Pena Ventura e Maria das Neves Ventura Ascendência
- “Fazíamos as bonecas de trapo” Infância
- “Íamos a pé para a escola todos os dias” Educação
- Matança do porco - Dois porcos por ano Costumes
- Broa -“De vez em quando ainda faço” Costumes
- “Umas procissões muito bonitas” Costumes
- Como se faz a tigelada Costumes
- Coscoréis - “Para beber com café ou com chá” Costumes
- “Uma pessoa já não leva comida para o campo” Costumes
- Educadas por freiras Religião
- Fonte das Moscas - “Água boa para beber” Lugar
- Lavar a roupa à ribeira Lugar
- “Havia aí muitos fornos” Lugar
- O que há para ver na Benfeita Lugar
- “Escreveu-me a pedir em namoro” Namoro
- “Casámos por procuração” Casamento
- A atribulada ida para África Casamento
- Regresso a Portugal Casamento
- “Vim para outro ambiente” Casamento
- “Acho muito bem” Avaliação
Textos
- António Joaquim da Pena Ventura e Maria das Neves Ventura Ascendência
- “Esqueceu-se do nome dela” Descendência
- “Era um bairro ali de muita mocidade” Infância
- “Aí passávamos uma tarde formidável” Educação
- “Uma pessoa para o campo já não leva comida” Costumes
- “Lembra-me e sei fazer broa” Costumes
- “Antigamente não se congelava, ia tudo para o sal” Costumes
- “Tudo ia lavar à ribeira” Costumes
- Doces típicos da terra Costumes
- “Aqui ainda é tradição o padre vir a casa com uma cruz” Costumes
- “Eram umas pessoas de família que nós tínhamos ali” Religião
- “De verão vêm aí muitos turistas” Lugar
- “Ele já me conhecia a mim, mas eu era pequena” Namoro
- “Casei-me na capela do meu bairro” Casamento
- “Estive lá sete anos e meio em Moçambique” Casamento
- “Ainda aguentei com o comércio em meu nome uns dois anos” Percurso profissional
- Sorte e saúde Sonhos
- “É um trabalho bonito” Avaliação