Chãs d’Égua
José Castanheira
José Castanheira
José Joaquim Castanheira nasceu a 17 de Dezembro de 1962, na Mourísia. Com 5 anos veio para os Moinhos. A mãe é Laurinda dos Anjos e o pai é Artur Castanheira. Ela nunca teve trabalho senão na agricultura. O trabalho do pai era compor moinhos, arranjar podões e levar podões para trás da serra. Andava, ao dia, a cavar terra e trabalhava também de ferreiro. Ainda esteve em Lisboa, numa fábrica de móveis.
José começou a escola no Piódão, depois veio para o Chãs d’Égua. Durante um ano andou na escola em Lisboa. Ficou com a terceira classe. O pai antes queria que fosse trabalhar que estudar. Desistiu da escola.
Começou a cavar terra com o pai. Só folgavam aos domingos. Depois andou nos esgotos, meio ano. Foi para Coimbra, para o mesmo empreiteiro. Regressou e foi para o pinhal, “cortar pinhal e andar com um tractor a arrastar pinheiros”. Mais tarde, trabalhou nas estradas. Actualmente é pedreiro e canalizador.
Conheceu a mulher quando andavam a cavar e foi com a autorização dos seus irmãos que namoraram e casaram. O casamento foi em Fátima, em Junho. Depois do casamento vieram para a Quinta dos Moinhos.
Vídeos
- Um barbeiro na família Ascendência
- Compor moinhos: a arte do pai Ascendência
- Meninos descalços e saudáveis Infância
- “Era uma miséria” Casa
- Duas terras, duas escolas, duas formas de aprender Educação
- “Desejosos por matar o porco” Costumes
- Bebedeiras de Carnaval Costumes
- A primeira ida a Lisboa Migração
- “Chamavam-no barbeiro” Lugar
- “Andávamos a cavar” Namoro
- Casamento a meio caminho Casamento
- O tocador de flauta Lazer
- “Levantávamo-nos de manhã cedo sempre a andar” Percurso profissional
Áudios
- Na agricultura e a compor moinhos Ascendência
- Serões a forjar ferro Ascendência
- “Andávamos sempre enterrados na água” Infância
- “Não havia brinquedos” Infância
- “Luzia o frio por todos os lados” Casa
- As professoras na aldeia Educação
- A primeira lição em Lisboa Educação
- Festas mais bonitas que agora Costumes
- Cruzes benzidas Costumes
- Natal dos tempos pobres Costumes
- Tradições da Páscoa Costumes
- Palhaçadas de Carnaval Costumes
- O dia da matança do porco Costumes
- “Uma coisa impressionante” Religião
- Quaresma Respeitada Religião
- Lisboa: “Uma coisa do outro mundo” Migração
- “O sustento que a gente cá tinha” Lugar
- “Havia neve aos oito e 15 dias” Lugar
- Boas sestas nas gravuras do Soito Lugar
- “Deu-me uns chás e eu achei-me bem” Lugar
- “Um homem que trazia as cartas de porta em porta” Lugar
- Se não me portasse bem, era para levar com a colher” Namoro
- Recebidos em Fátima Casamento
- Família de músicos Lazer
- Uma arte de bisavós para netos Ofício
- “Comecei a cavar terra” Percurso profissional
- Pedreiro e canalizador Percurso profissional
- “Uma emoção do antigamente” Avaliação
Textos
- Laurinda dos Anjos e Artur Castanheira Ascendência
- “O meu pai chorava com a pena das cabras” Ascendência
- Serões em família Infância
- “Quando vinha o Verão, era uma festa” Infância
- “De volta da lareira a tocar a flauta” Infância
- “Luzia o frio por todos os lados” Casa
- “A casa por cima e umas lojazitas por baixo” Casa
- “A escola, os professores e tudo era muito diferente” Educação
- “Ou a gente aprendia ou ficava doido” Educação
- “Em Lisboa não batiam” Educação
- A escola para além do estudo Educação
- “Antes trabalhar que estudar” Educação
- As tradições da terra Costumes
- “Se o pai desse conta...” Costumes
- No Natal Costumes
- A matança era uma festa Costumes
- No Carnaval Costumes
- Domingos de paródia Costumes
- Usos pascais Costumes
- “Contava o meu avô” Costumes
- “Uma coisa impressionante” Religião
- Falta o tio Artur Religião
- “Escasseou mais o trabalho” Migração
- “Aquilo parecia o outro mundo” Migração
- “Chamavam o barbeiro” Lugar
- “Cartas de porta em porta” Lugar
- Um lugar ameaçado pela Natureza Lugar
- “Um autêntico inferno que andava ali em baixo” Lugar
- Se não fosse o turismo, era uma terra morta Lugar
- A malta Lugar
- “Tenho-me portado bem, senão levo com o pau” Namoro
- “Tivemos que adiar para Junho” Casamento
- O tocador de flauta Lazer
- “Gosto do trabalho que ando a fazer” Ofício
- “Sempre com força todo dia” Percurso profissional
- “Fiquei por aqui assim desaninhado” Percurso profissional
- “Um sítio onde houvesse mais pessoal” Sonhos
- “Do antigamente” Avaliação