Chãs d’Égua
José Romão Antunes
José Romão Antunes
Romão Antunes nasceu na Eira da Bouça, a 4 de Setembro de 1935. Os pais chamavam-se José Romão da Luz e Ana da Conceição. O pai esteve 35 anos no concelho da Covilhã, empregado numa casa, era ajudante de camionista. A mãe foi sempre na agricultura, a cultivar os milhos, as batatas. Romão tinha um irmão.
Tinha 6 anos, começou a guardar cabras. “Quando havia de ir para a escola andava a guardar as cabras ou a cultivar as terras”. Nunca foi à escola. Não o deixavam.
Aos 23 anos empregou-se em Cebola. Foi no ano em que se casou. Trabalhou nas minas oito anos, no mesmo patrão do pai. Foi ajudante de camionagem. Depois foi para Lisboa, onde esteve dez anos. Trabalhava na cortiça. “Levava fardos para a praia, às costas e descalço”. Quando regressou à aldeia, trabalhou oito anos na resina. Teve uma taberna, durante 20 e tal anos. “Tinha um macho, a acartar, a transportar aguardente e vinhos para trás da serra para o concelho da Covilhã”. Depois da resina, foi trabalhar para um empreiteiro de Penacova. Ao fim de 14 anos, reformou-se e veio para casa.
Vídeos
- Memórias avoengas Ascendência
- Brinquedos era roçar o mato Infância
- “Uma sardinha dividida por três” Infância
- Brincadeiras na neve Infância
- “Ainda hoje sinto a falta da escola” Educação
- “Esse dia era uma festa” Costumes
- “Tradição dos antigos” Costumes
- “Lá vinha uma chouriça” Costumes
- Vinho e aguardente Costumes
- Queijo de antigamente Costumes
- “Acartei tanta azeitona” Costumes
- “O mel tira-se das colmeias” Costumes
- “A festa era como agora” Costumes
- “Tínhamos que ir em jejum” Religião
- Dificuldades em casa Lugar
- “Fui a Arganil a pé” Lugar
- “No meu tempo, não havia água em casa” Lugar
- “Ajudávamo-nos uns aos outros” Lugar
- “Havia muita gente” Lugar
- Resineiro Ofício
- “O ordenado era 30 escudos” Ofício
- Entre Lisboa e a Eira da Bouça Percurso profissional
Áudios
- A vida dos pais Ascendência
- “Andava a guardar as cabras” Infância
- Guardar cabras Infância
- “Tudo madeira” Casa
- “Nunca entrei numa escola” Educação
- A escola de Chãs d’Égua Educação
- “A festa melhor é a da minha terra” Costumes
- “No Natal, era comer e beber” Costumes
- “Nas Janeiras, andávamos de volta pelas casas” Costumes
- “A morte dos porcos era uma festa” Costumes
- “A minha mãe fez muito queijo” Costumes
- O milho Costumes
- Esmagar o vinho a pé Costumes
- “Faço e não bebo” Costumes
- “Toda a gente cozia pão” Costumes
- Moer azeitona ao lagar Costumes
- Comungar em jejum Religião
- Festa - “Fazem uma procissão” Religião
- Cruzes de Santa Cruz Religião
- “Andei sempre com o saco às costas” Migração
- “Uns puxavam os outros” Migração
- O ano da fome Lugar
- “Apagava-se o candeeiro, não havia mais nada” Lugar
- “Envernizadas de verniz negro” Lugar
- O valor do dinheiro Lugar
- “Só comia carne nas festas” Lugar
- “Naquele tempo a sardinha era boa” Lugar
- Tudo centeio Lugar
- “Por isso duravam até aos 100 anos” Lugar
- O barbeiro Lugar
- “O meu trabalho era carregar sacas de carvão” Percurso profissional
- “Ajudava-os em todo o trabalho” Percurso profissional
- “Quanto mais carregasse, mais ganhava” Percurso profissional
- Depois de Lisboa, resineiro Percurso profissional
- “A resina valia muito dinheiro” Percurso profissional
- “Trabalhava por minha conta” Percurso profissional
- “O pinhal nem todo é igual” Percurso profissional
- “Ao fim da resina” Percurso profissional
- “Andava em negócio” Percurso profissional
Textos
- José Romão da Luz e Ana da Conceição Ascendência
- “Os bonecos eram uma corda e um podão” Infância
- “Nunca se passou fome em casa” Infância
- “Valia mais o pouco que agora o muito” Infância
- “As casas de banho eram em baixo de uma oliveira” Casa
- “O saber ler faz sempre muita falta” Educação
- “A festa melhor é a da minha terra” Costumes
- “O Natal era comer e beber” Costumes
- “Chamávamos nós as Janeiras” Costumes
- Carnaval e Páscoa Costumes
- “Por causa das trovoadas” Costumes
- “A gente só comia carne na festa” Costumes
- “Toda a gente cultivava e cozia” Costumes
- Vinho e aguardente Costumes
- Queijo, azeite e mel Costumes
- “Para comungar, tinha que ser em jejum” Religião
- A Ilha da Madeira Lugar
- “Lavavam a roupa de duas maneiras...” Lugar
- “Até um gajo se punha preto com o fumo” Lugar
- “Os velhos duravam até aos 100 anos” Lugar
- “Nevões que estavam meses” Lugar
- “Tudo às costas” Percurso profissional
- “Carregar sacas de carvão” Percurso profissional
- “Levava fardos de cortiça para a praia” Percurso profissional
- “Andei oito anos na resina” Percurso profissional
- Negócio de vinho e aguardente Percurso profissional
- “Encostei-me aqui e cá estou” Percurso profissional