Chãs d’Égua
Zulmira Martins
Zulmira Martins
Zulmira Piedade Lopes Martins nasceu em casa, em Chãs d’Égua, no dia de Natal de 1950. O pai chamava-se António Maria Lopes e a mãe era Maria da Piedade dos Anjos. Trabalhavam no campo. “Era a vida deles, dantes”. Tiveram cinco filhos, duas raparigas e três rapazes.
Zulmira e os irmãos começaram a trabalhar logo de pequeninos. “Ou íamos botar o gado, pô-lo a pastar ou buscar uma lenhita, umas pinhas e uns pauzitos”.
Entrou na escola com 7 anos e saiu com 12. Andou lá até ao quarto ano.
Casou em 1982, no Mont’Alto. “Na altura, os casamentos era como se podia”. Tem dois filhos. Um tem 26 anos e o outro 16.
Trabalhou sempre no campo e nunca saiu da aldeia. “Cá nasci, cá fui criada e cá estou até se acabar a vida”.
Vídeos
- António Maria Lopes e Maria Piedade dos Anjos Ascendência
- “Ainda apanhávamos por cima” Infância
- “É que eram umas brincadeiras!” Infância
- “Era um tempo mais alegre” Infância
- “Para Deus abençoar os campos” Costumes
- Queijo da casa Costumes
- Raros doces Costumes
- A broa Costumes
- “Era um cheirinho…” Costumes
- “A vida era muito diferente de agora” Quotidiano
- “É um bem tão grande” Lugar
- “Sabia tão bem lavar assim” Lugar
- Os moinhos Lugar
- “Nevava e bem mais” Lugar
- A Maria Padeira Pessoas
Áudios
- “A vida deles” Ascendência
- Pagar para trabalhar Ascendência
- “Começávamos a trabalhar logo de pequeninos” Infância
- “Ou botar o gado ou buscar uma lenhita” Infância
- “Os rapazes andavam sempre pelos barrocos” Infância
- Bonecas Infância
- “Toda feita em pedra” Casa
- Escolaridade máxima Educação
- A escola Educação
- Cada ano, cada professora Educação
- “Algumas eram de rabo branco” Educação
- Castanhas e chicha fresca Educação
- “Tomara agora a gente desse queijito…” Costumes
- “Coalho dos cabritos” Costumes
- “Os doces da terra” Costumes
- “Quando era pelo Natal…” Costumes
- “Pela Páscoa…” Costumes
- “A doutrina era aqui” Religião
- “O padre foi-se embora” Religião
- Santos da terra Religião
- Santos em festa Religião
- “Sempre cá estive” Migração
- “Não param cá muito tempo” Migração
- “Não havia estrada para a Vide” Lugar
- “Primeiro, não havia electricidade” Lugar
- “Dantes, era nas fontes” Lugar
- “Fui muita vez ao moinho” Lugar
- “Tenho saudades de lavar no barroco” Lugar
- “À entrada das povoações tocava a corneta” Lugar
- “Havia de tudo” Lugar
- “Comer e beber até umas tantas” Casamento
Textos
- António Maria Lopes e Maria da Piedade dos Anjos Ascendência
- “Tenho dois filhos” Descendência
- “Começávamos a trabalhar logo de pequeninos” Infância
- “Dormíamos dois a dois e, às vezes, três a três” Casa
- “Éramos aos três e aos quatro em cada carteira” Educação
- “Tínhamos comido as castanhas e ao fim comêramos chicha fresca” Educação
- “Em Agosto é que fazem uma festa mais ou menos” Costumes
- Pelo Natal e pela Páscoa Costumes
- “Tomara cá a gente desse queijinho” Costumes
- “Doces da terra que mais faziam” Costumes
- “Fiz tudo o que pertencia” Religião
- “Fui vendo as pessoas sair da terra” Migração
- “Daí puseram Chãs d'Égua” Lugar
- “Era tudo em pedra” Lugar
- “Uns candeeiritos a petróleo” Lugar
- “Tenho saudades de lavar no barroco” Lugar
- “Os moinhos eram comunitários” Lugar
- “Havia tudo!” Lugar
- Feiras e estradas Lugar
- O carteiro Lugar
- “Eram vestidos de chita” Lugar
- “Tudo tapadinho de neve” Lugar
- O incêndio: “Se morrer, morro em casa” Lugar
- “É cá na serra, mas vive-se bem” Lugar
- Casamento como se podia Casamento
- Mostrar a vida Avaliação