Foz d’Égua
Fernando Anjos Lopes
Fernando Anjos Lopes
Fernando dos Anjos Lopes nasceu na Foz d´Égua, a 24 de Outubro de 1957. O pai era António Lopes e a mãe Laurinda dos Anjos Fontinha. Ambos trabalhavam na agricultura. “Um ia regar, o outro ficava a tomar conta dos animais”. Tiveram dois filhos.
Fernando ia a pé para a escola no Piódão e fez a quarta classe.
Aos 14 anos, antes de ir para Lisboa, foi resineiro, “ia tirar a resina lá aos púcaros”.
Foi para Lisboa com 20 e tal anos, o primeiro emprego que teve foi numas obras. Recorda que teve “sempre trabalhos difíceis”. Trabalhou numa distribuição de produtos alimentares, durante três anos. Foi padeiro, mas apenas durante uma semana.
Depois de reformado voltou para Foz d’Égua, onde diz estar melhor. “Para viver é na província”.
Vídeos
- Entreajuda no trabalho Ascendência
- “Nem havia brinquedos” Infância
- “As professoras davam muita tareia” Educação
- O tabaco Torreano Costumes
- “Pouca gente ia ao médico” Costumes
- Recados pagos com rebuçados Costumes
- O Dia da matança era um dia de festa Costumes
- “O azeite dava muito trabalho” Costumes
- A origem do Nome Chãs d´Égua Lugar
Áudios
- António Lopes Maria os Anjos Fontinha Ascendência
- “Por brinquedos davam rebuçados” Infância
- “Íamos apanhar as castanhas” Infância
- “Às vezes mesmo de noite lembro-me que estou na minha casa” Casa
- “Até fugia da escola para vir guardar as cabras” Educação
- Uma escola à antiga Educação
- “Por cima da neve” Educação
- “Matava-se o porco e comia-se todo o dia” Costumes
- “Ofícios da terra” Costumes
- Festa nas debulhas Costumes
- “Quem tinha problemas fazia um chá” Costumes
- A parteira Costumes
- Os recados Costumes
- Estrumar a terra Costumes
- “O Azeite dava muito trabalho” Costumes
- O odre Costumes
- A cuidar da terra Quotidiano
- “Ia de manhãzinha ao mato” Quotidiano
- A origem do Piódão Lugar
- Gasómetros e candeias Lugar
- “Tinha que ir à fonte buscar água” Lugar
- “Era servente de pedreiro” Percurso profissional
- Na distribuição Percurso profissional
- “Já fui pasteleiro” Percurso profissional
- “Fui para resineiro” Percurso profissional
- O regresso à terra Percurso profissional
Textos
- António Lopes e Laurinda dos Anjos Fontinha Ascendência
- “Eu ia para as cabras e ouvia sempre a bola” Infância
- O dinheiro era pouco para roupa e calçado Infância
- “A gente vinha lá por aquelas barrocas apanhar as castanhas” Infância
- “Antigamente qualquer coisa servia” Casa
- “Éramos quase 20 e tal alunos” Educação
- “As professoras aplicavam uma cana grande para bater na cabeça” Educação
- “A gente matava ao domingo para estar todo o dia a comer” Costumes
- “Enfeita-se o santo e diz-se a missa lá na capela” Costumes
- “Todos gostávamos de achar uma espiga vermelha” Costumes
- “O azeite no lagar dava muito trabalho” Costumes
- “A nossa capacidade não atinge essas coisas” Religião
- “Em Agosto dia sim, dia não ia regar as cerejeiras” Quotidiano
- “Agora não se pode deixar chaves nenhuma na porta” Lugar
- “Não havia luz, não havia nada dessas coisas” Lugar
- Uma carga de trabalhos Lugar
- “As pessoas sabiam mais sofrer” Lugar
- A parteira Lugar
- Trabalhos e ofícios Lugar
- “O recado” Lugar
- “De livre vontade” Lugar
- “A gente só bebia um copito ou dois” Lugar
- Lendas e histórias Lugar
- “Andava sempre todo o dia a andar” Percurso profissional
- “Ainda fiz um prédio grande” Percurso profissional
- “Nunca soube o que era remédios” Percurso profissional
- “Vai-se aprendendo aos poucos” Percurso profissional
- “Parece que tinham problemas com o mel” História
- “Peço saúde” Sonhos
- “Têm que conhecer” Avaliação