Foz d’Égua
Homero Lopes
Homero Lopes
Homero Lopes Pereira nasceu na Fajoeira, às seis horas do dia 6 de Setembro de 1925. O pai chamava-se Francisco Lopes Pereira, “rompia bocados e era pedreiro”. A mãe Maria Augusta “apanhava o linho e fazia-o”. Também trabalhavam no campo. Eram oito irmãos.
Aos 7 anos começou a ir para as cabras, por isso, nunca foi à escola. “A escola era descalço, a guardar gado aí por essas serras”.
Tinha 12, 13 anos, quando foi para o Ribatejo. Trabalhava durante nove meses e regressava à aldeia, durante mês e meio e depois tornava a voltar. Andou por lá mais de 30 anos. Ainda andava lá depois de casado. Trabalhou também muitos anos nas estradas, quando vinha do Ribatejo. Ainda fez carvão pelas serras e andou na resina.
A esposa conheceu no Ribatejo, também lá trabalhava. Aos 33 anos começou a namorar com ela. O namoro, autorizado pelo pai dela, não chegou a durar um ano, casaram-se no Piódão.
Nasceu o primeiro filho, na Fajoeira, e depois de quatro anos é que nasceu a rapariga.
Vídeos
- “O meu pai era pedreiro” Ascendência
- Lembranças da mãe Ascendência
- “Só à noite regressava a casa” Infância
- “Nunca entrei numa escola” Educação
- O vinho Costumes
- Os segredos da aguardente Costumes
- Lobisomens no Piódão Costumes
- Todos os nomes Lugar
- “O mais bonito é as flores” Lugar
- Um namoro atribulado Namoro
- “Aqui há gato!” Namoro
- “Trabalhei na resina” Ofício
- Ossos do ofício Ofício
- Detalhes da profissão Ofício
- “Desencarrascar era com uma desencarrascadeira” Ofício
- “Carreguei tantas às costas…” Ofício
- “Apanhar azeitona do chão” Percurso profissional
- Trabalhar na estrada Percurso profissional
Áudios
- “O meu pai era daqui” Ascendência
- “A minha mãe era Maria Augusta” Ascendência
- “Na paródia uns com os outros” Infância
- “Guardava a mim e guardava ao gado!” Infância
- “De sol a sol” Infância
- Brincar no barroco Infância
- “Dormíamos à vista uns dos outros” Casa
- “Nunca fui à escola” Educação
- Fazer o pão Costumes
- O vinho Costumes
- “Uma bebida boa de se fazer” Costumes
- Festa no Piódão Costumes
- Brincadeiras com os Ramos Costumes
- “É bom pôr a cruz” Costumes
- “Vêm dar as boas-festas” Costumes
- “Com medo que era um lobisomem” Costumes
- “Chamavam aquilo lobisomens” Costumes
- “Na doutrina, andei” Religião
- “Aquele que não rezasse… pumba!” Religião
- “Não havia cá nada” Lugar
- “Com o que é que a gente se alumiava?” Lugar
- “Todas as coisas” Lugar
- “Era a Foz d’Égua” Lugar
- Fazer as casas Lugar
- “Rapaz, andas a namorar com a minha filha?” Namoro
- “No Piódão é que a gente se namorava” Namoro
- O casamento… Casamento
- “Festa até à noite” Casamento
- Surribar terra no Ribatejo Percurso profissional
- Partida para o Ribatejo Percurso profissional
- “Dormíamos nuns barracões” Percurso profissional
- Entre o Ribatejo e a Beira Percurso profissional
- “De lá para a estrada” Percurso profissional
- “Tudo a pé” Percurso profissional
- “Também fiz carvão” Percurso profissional
- “O resineiro faz muita coisa” Percurso profissional
- “Ganhávamos menos” Percurso profissional
- “No tempo mais quente, dá mais resina” Percurso profissional
- “Acho bem que fique escrito” Avaliação
Textos
- Francisco Lopes Pereira e Maria Augusta Ascendência
- “O braço do Homem” Ascendência
- “Que remédio tínhamos...” Ascendência
- “Tivemo-los em casa” Descendência
- “A escola da gente era guardar gado” Infância
- “Dormíamos à vista uns dos outros” Casa
- “Lembro-me como se fazia o pão” Costumes
- Vinho e aguardente Costumes
- “Cá da terra é o Santo António” Costumes
- Ramos e Santa Cruz Costumes
- “No Domingo de Páscoa” Costumes
- “Diziam que havia lobisomens” Costumes
- Doutrina à ripeirada Religião
- “Comer e descansar” Quotidiano
- “Ficou só a Foz d'Égua” Lugar
- Água Lugar
- “Ali é que dava clareza às casas” Lugar
- “Os bois não passavam por esta estrada” Lugar
- “No outro tempo...” Lugar
- “No Piódão é que a gente se namorava” Namoro
- “Festa até à noite!” Casamento
- “Sonho que ainda lá ando a trabalhar” Percurso profissional
- “Tanta estrada que ajudei a fazer...” Percurso profissional
- “Fiz carvão por essas serras” Percurso profissional
- “A vida da resina era ruim como um corno” Percurso profissional
- “Projecto importante” Avaliação