Monte Frio
Luciano Nunes
Luciano Nunes
Luciano Nunes nasceu em 4 de Março de 1926 em Monte Frio. Os pais chamavam-se Manuel Martins Nunes e Natividade Rita. “À família chamavam os Forquilhas.”
A mãe trabalhava na agricultura e tomava conta dos filhos. O pai vendia colheres pelas serras, mas não as fazia. Com a morte do pai era apenas a mãe que governava os seis filhos, “ia cavar um bocado de terra, ia buscar uns molhos de mato para as pessoas e ia fazer umas limpezas a umas casas”. Os filhos começaram novos a ajudar. Luciano esteve a servir, trabalhou na resina, ia levar milho às Minas, ia entregar correio, “fazia de tudo um pouco”.
Entrou na escola com 7 ou 8 anos, mas fez apenas a primeira classe e depois começou a trabalhar.
Conheceu a esposa em Lisboa e foi a primeira rapariga que namorou lá, mas, como diz, “aquilo estragou-se”. Após alguns namoros foi para ela que voltou e com quem casou numa cerimónia “às fugidas”, sem festa. Do casamento nasceu um filho, na Maternidade dos Tabacos.
Aos 21 anos foi sozinho para Lisboa, resolver a vida. Trabalhou na Empresa Geral de Transportes, e depois nas estações de serviço a lubrificar automóveis. Mas foi numa garagem, na Graça, que esteve durante 23 anos e em 1962 reformou-se e regressou à terra.
Vídeos
- Para sobreviver Ascendência
- Brincadeiras de criança Infância
- “Ia daqui às Minas da Panasqueira” Infância
- “Até na escola éramos diferentes” Educação
- As paneladas de Carnaval Costumes
- Serrar a velha Costumes
- “Não posso estar parado” Quotidiano
- Percurso do correio Lugar
- Monte Frio antigamente Lugar
- Os Valentões Lugar
- “A primeira mulher que namorei” Namoro
- “Sem a família saber” Casamento
- “Tive que aprender a ler” Ofício
- Uma aventura na garagem Ofício
- “Ensinar qualquer coisa às pessoas” Avaliação
Áudios
- Trabalho dos pais Ascendência
- “Éramos seis irmãos” Ascendência
- Os meus pais Ascendência
- Um ambiente pobre Ascendência
- “Gostei sempre da minha família” Descendência
- Ajudar a família Infância
- Trabalho nas Minas da Panasqueira Infância
- Descalços e com pouca roupa Infância
- “Mais que sol a sol” Infância
- “Uma sardinha partida por três” Infância
- “Era uma casa pequenina” Casa
- Pouco tempo na escola Educação
- “Naquele tempo ensinavam bem” Educação
- O meia tigela e o tigela cheia Educação
- Bailes Costumes
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- Natal e Janeiras Costumes
- “Aquela carne era uma maravilha” Costumes
- Gastronomia Costumes
- Serrar a Velha - “Ah! Velhos malvados!” Costumes
- “Ajudavam-se uns aos outros” Costumes
- A festa da aldeia Costumes
- Histórias de bruxas e lobisomens Costumes
- “Nunca houve padre algum que me confessasse” Religião
- “Cultivar fazendas” Quotidiano
- Numa empresa de transportes Migração
- “Ia para lá muita gente” Migração
- “Nunca gostei de Lisboa” Migração
- “Sentia saudades” Migração
- Troca por troca Lugar
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- Os Valentões do Monte Frio Lugar
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- Buscar o correio à Benfeita Lugar
- A Comissão Lugar
- As estrumadas Lugar
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- Namorar em Monte Frio Namoro
- “A primeira rapariga que namorei em Lisboa” Namoro
- “À fugida!” Casamento
- Aprender a ler para trabalhar Ofício
- “Debaixo do elevador o dia inteiro” Ofício
- Episódio - Carro sem travões Ofício
- “Eram 30 mil réis por dia” Ofício
- “A gajada da ferrugem” Ofício
- 25 de Abril História
- “Ver a minha família bem” Sonhos
- “Saber como é que se viveu antigamente” Avaliação
Textos
- Manuel Martins Nunes e Natividade Rita Ascendência
- “Sempre gostei da minha família” Descendência
- “Deitar com a barriga só meia” Infância
- “Eu comia mais um bocadinho de broa...” Infância
- Nas Minas da Panasqueira Infância
- “Pouca roupa” Infância
- “A nossa casa era pobre” Casa
- “Naquele tempo ensinavam bem” Educação
- “As couves eram sempre roubadas” Costumes
- Coisas giras do Carnaval Costumes
- Serrar a velha Costumes
- “Alguns com cada carraça!” Costumes
- “Chega mais de meio” Costumes
- Bruxas e lobisomens Costumes
- “Aquela carne era uma maravilha” Costumes
- Gastronomia Costumes
- “Lá davam uma beijoca” Costumes
- “Nunca me confessei” Religião
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- Nem rádios, nem jornais Lugar
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- “Nunca pedi namoro” Namoro
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- “Lubrificar automóveis” Ofício
- “Fui à abertura e fiquei” Ofício
- “35 mil réis por dia!” Ofício
- “Quando fui à ponta do travão, não havia lá nada!” Ofício
- “Vim para o Monte Frio” Ofício
- “Gajada da ferrugem” Ofício
- “Desemburrar” Percurso profissional
- “Estávamos numa coisa parva” História
- “Ver a minha família bem” Sonhos
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