Mourísia
Cidália Lopes
Cidália Lopes
Cidália Gonçalves Barata Lopes, nascida na Mourísia, no dia 27 de Novembro de 1957.
Os pais, actualmente reformados, chamam-se Maria da Conceição dos Santos e Francisco Barata. O governo da casa era da agricultura e dos animais que criavam. Enquanto a mãe ficou na aldeia a tratar da lida da casa e da agricultura, o pai de Cidália trabalhou fora, em carpintaria.
Da infância, com os seus cinco irmãos, recorda as orações após as refeições, as brincadeiras e a ajuda que davam no trabalho do campo. “Toda a gente trabalhava e colaborava em tudo”.
Quando chegou a idade de ir para a escola, a escola da Mourísia fechou e foi obrigada a ir para o Sobral Gordo. Mas foi com o pai que aprendeu a fazer os números e as letras. Boa aluna, desde cedo, “a professora não tinha trabalhos” com Cidália. Completou a quarta classe.
Depois de oito anos de namoro, casou na capela da padroeira, com o marido que conheceu na terra. Levava um vestido simples, como ela. Nesse ano, nasce a primeira filha e quatro anos passados nasce a segunda e última.
Viveu e trabalhou sempre na Mourísia, distribuiu o correio, vendeu sardinha e hoje divide-se entre a ajuda ao marido na carpintaria e o trabalho no campo que é a sua alegria.
Vídeos
- “Em casa tudo ajudava” Infância
- Com o correio às costas Infância
- “Os tamancos calçados e os sapatinhos num saquinho” Infância
- Registo e baptismo Infância
- “Quando fui para a escola já sabia” Educação
- Os ditados Educação
- “A professora tinha dó de mim” Educação
- “Tínhamos sempre queijinho para comer” Costumes
- “Cultivávamos tudo o que a gente comia” Lugar
- “O pão fabricávamos nós” Lugar
- Moinhos partilhados Lugar
Áudios
- Agricultura e carpintaria Ascendência
- “Ajudavam a fazer tudo” Descendência
- Um animal de estimação Infância
- Memórias de infância Infância
- “Sabia-me tão bem, mas não lhe podia tocar” Infância
- Distribuição do correio Infância
- Casa de infância Casa
- “Fechou aqui a escola” Educação
- Um professor especial Educação
- “A professora adorava–me” Educação
- “Fiz a quarta classe” Educação
- Entre o Sobral Gordo e a Moura Educação
- Queijo – “Era sempre com cardo” Costumes
- Para cozer a broa Costumes
- Broa – “Deixava–se fintar” Costumes
- Festa – “Era uma alegria!” Costumes
- “Festa sem missa não é festa” Costumes
- “Na agricultura” Quotidiano
- Procurar outras condições Migração
- “Era assim o nosso sustento” Lugar
- Os sarrões Lugar
- O sistema do moinho Lugar
- Ligada à aldeia Lugar
- Uma fonte antiga Lugar
- Castanheiro – “Parece mesmo uma casa” Lugar
- “Ajudei a cozinhar” Casamento
- “Na capela da terra” Casamento
- O vestido de noiva Casamento
- “Também vendi sardinha” Ofício
- “Empregada para todo o serviço” Ofício
- “Para que saibam o que nós passamos” Avaliação
Textos
- Maria da Conceição dos Santos e Francisco Barata Ascendência
- “Não perdemos tempo” Descendência
- O fim justifica os meios Descendência
- Consulta de rotina Descendência
- Toda a gente colaborava Infância
- “Cheirinho do pão” Infância
- O jumento Infância
- “Já sabia fazer o meu nome” Educação
- “Coisas que nunca esquece” Educação
- Escola para outras pessoas Educação
- “Não havia mais nada para ninguém” Costumes
- “Tenho saudades” Costumes
- “As calças do meu pai” Costumes
- O Castanheiro da Memória Costumes
- “Festa total” Costumes
- “A diferença hoje na Mourísia é a água e a luz” Lugar
- Dia de Folga Casamento
- Trabalho de gaiatos Percurso profissional
- A sardinheira Percurso profissional
- “Empregada para todo o serviço” Percurso profissional
- “A minha alegria está na Mourísia” Filosofia de vida
- “Isto é autêntico” Avaliação