Mourísia
José Pedro Barata
José Pedro Barata
José Pedro Barata nasceu na Mourísia a 16 de Junho de 1922. É o quarto dos cinco filhos de António Barata e Maria da Assunção.
Da casa dos seus pais, onde vive até hoje, recorda o colchão de palha “mais saudável do que agora”. Passou a sua infância dividido entre a ajuda aos seus pais no trabalho do campo e o jogo do botão nas brincadeiras de rapazes.
Quando a escola chegou, José Pedro já com idade a mais, não foi aceite. No entanto, com o pai e os irmãos aprendeu as letras que ainda hoje sabe fazer, que “não tem rabo nem cabeça”.
O namoro com a esposa “não foi filhós nenhuma que se virasse logo”. Engraçou com ela e dispensado das cartas de namoro, pelos pais de Maria dos Anjos, casaram no Tojo.
Após 18 anos numa fábrica de moagem, na Cova da Piedade, regressa para a Mourísia, para “fazer vida ao pé da mulher”. Hoje mantém ainda a vida do campo, “cavar terra, semear renovo, umas batatitas, uma hortazita, roçar mato e tal”.
José Pedro Barata faleceu a 5 de Junho de 2013.
Vídeos
Áudios
- “Lembro-me da casa” Casa
- Palha de centeio dentro do colchão Casa
- “Tínhamos um caniço” Casa
- “Nunca fui à escola” Educação
- “Na debulha havia muita gente” Costumes
- Matança do Porco – “Matava-se e pendurava-se” Costumes
- “As tripas era para encher” Costumes
- “O Natal era melhor” Costumes
- “Cultivávamos milho” Costumes
- O ciclo do pão Costumes
- Tratar o milho Costumes
- À doutrina a pé Religião
- “Não há igreja, há capela” Religião
- “Deixei de semear milho” Quotidiano
- “Calhei a sair” Migração
- “Não eram boas para leite” Lugar
- “Roupa que fendia o frio” Lugar
- O fim da pastorícia Lugar
- “O castanheiro é da memória” Lugar
- “Não havia cá comércio nenhum” Lugar
- “O correio era a pé” Lugar
- “Ervas boas para curar” Lugar
- A rega da terra Lugar
- “Lavavam no lavadouro” Lugar
- “Só a pé e de carros de bois” Lugar
- A água do fontanário Lugar
- “Era candeeiros de petróleo” Lugar
- “Gosto mais de estar aqui” Lugar
- “Engracei com ela” Namoro
- “Casáramos no Tojo” Casamento
- “A minha idade para mais novo” Sonhos
Textos
- António Barata e Maria da Assunção Ascendência
- Tempos de criança Infância
- “Não tem rabo nem cabeça” Educação
- Natal, Janeiras e Páscoa Costumes
- Festas de Verão Costumes
- Milho, moinhos e porcos bravos Costumes
- “Carne mais gostozinha” Costumes
- “A maioria das vezes ia a pé” Costumes
- Mezinhas e chazadas Costumes
- O Castanheiro da Memória Costumes
- Doutrina em Pomares Religião
- Carga de trabalho Quotidiano
- Tempos de mudança Lugar
- Água e luz Lugar
- “Fui lá mesmo ter à terra dela” Namoro
- Entre o Tojo e a Mourísia Casamento
- Uma temporada para fora Percurso profissional