Mourísia
Leonel Pereira
Leonel Pereira
Leonel Pimenta Pereira nasceu em Lille, em França, a 10 de Agosto de 1974.
Os pais chamam-se Carlos da Costa Pereira e Lucinda Jesus Gonçalves Pimenta. Já estavam em França quando Leonel nasceu. “Trabalhavam os dois numa cerâmica de telha e vigas de construção civil”.
As brincadeiras, com os amigos, na maior parte franceses, eram andar de bicicleta, jogar à bola, ao berlinde, ao pião e brincar com carrinhos.
Aos 13 anos regressou para Portugal, primeiro para a Aveia e depois para a Mourísia, onde ainda hoje reside. Aprendeu a ordenhar as cabras e andou com os animais pela floresta.
Em França andou na escola até ao sexto ano, mas em Portugal teve de regressar à primária, atrasando dois anos. O caminho para a escola, na Moura da Serra, era feito a pé, com o almoço às costas. Fez o sexto ano, mas com vergonha de ser o mais velho dos colegas, deixou de estudar. Depois da escola, foi trabalhar para uma cerâmica em Côja, primeiro na Carriça, depois para a Cerarpa. Após um ano e meio, foi para a tropa e quando voltou começou a trabalhar nas obras, até hoje.
Vídeos
- O avô chapeleiro Ascendência
- “Vinha cá todos os anos” Infância
- Regresso à aldeia Infância
- Aprender a ordenhar Infância
- De volta à primária Educação
- Português em casa Educação
- “Escola na Moura da Serra” Educação
- “Era um dia de festa” Costumes
- O jogo do gato Costumes
- Matança do Porco –- “Um dia de festa” Costumes
- Uma carne diferente Costumes
- “Um homem que se transformava em lobo” Costumes
- Adaptação a um trabalho diferente Migração
- “Tínhamos que levar o milho para o moinho” Lugar
- Castanheiro – “Já tem 300 anos” Lugar
- O envelhecimento da aldeia Lugar
- Significado da terra Lugar
- Investir na memória Avaliação
Áudios
- “Vínhamos o mês de Agosto” Infância
- Regresso à terra Infância
- “Tinha que se acartar tudo às costas” Infância
- Lidar com os costumes da terra Infância
- Sabores da terra Infância
- “Aqui, voltei à primária” Educação
- “Era um bocado diferente…” Educação
- Escola – “Íamos e vínhamos a pé” Educação
- Vinho – “Antigamente era com os pés” Costumes
- Queijo – “Espremia-os com as mãos” Costumes
- Na Páscoa Costumes
- Brincadeiras de São João Costumes
- Queimar o gato Costumes
- Pratos típicos Costumes
- O dia da matança Costumes
- Uma carne diferente Costumes
- Arroz de fressura Costumes
- “Foram indo para Lisboa” Migração
- Produtos e instrumentos de cultivo Lugar
- Ir moer aos moinhos Lugar
- “Aqui há pouca azeitona” Lugar
- A mercearia da Comissão Lugar
- Castanheiro – “Tem mais de 300 anos” Lugar
- “É triste” Lugar
- Da cerâmica à construção civil Percurso profissional
- “Acho interessante este projecto” Avaliação
Textos
- Carlos da Costa Pereira e Lucinda Jesus Gonçalves Pimenta Ascendência
- “Não sabiam o que era um pião” Infância
- “Era um dia diferente” Infância
- “Uma pessoa tem que cultivar se quiser comer” Infância
- “Não notei grande diferença” Infância
- “Era da fábrica” Casa
- “Aqui, voltei à primária” Educação
- “Comia-se o famoso bacalhau” Costumes
- “Ainda vem o padre” Costumes
- “O que a gente cria é muito melhor” Costumes
- “Magusto do Dia de Todos os Santos” Costumes
- “O queijo era diferente do comprado” Costumes
- Comida típica Costumes
- “A cabeça é para o caçador que matou” Costumes
- “Seguir os costumes da família” Religião
- Viver da terra Lugar
- “Já havia luz e água em casa” Lugar
- “A Comissão é de melhoramentos” Lugar
- Mourísia passada e presente Lugar
- “Ficava tudo coberto de neve” Lugar
- “Iam para Lisboa” Lugar
- “Seguem as setas que dizem «castanheiro»” Lugar
- “A terra está a desaparecer” Lugar
- “Contam que não era como agora” Namoro
- “Depois da escola, fui trabalhar” Percurso profissional
- “Para as pessoas saberem” Avaliação