Mourísia
Maria Conceição Santos
Maria Conceição Santos
Maria da Conceição dos Santos nasceu no dia 29 de Maio, na Mourísia, há 80 anos. O pai, natural do Tojo, era Manuel Gonçalves dos Santos e a mãe era Maria Rosa, nascida na Mourísia.
Entre brincadeiras com jogos da roda e o senhor barqueiro, Maria da Conceição ajudava sempre na fazenda, “todo o ano a carregar estercos, a cavar, enleirar”.
Com os livros da Nossa Senhora de Fátima, continua a ler, não esquecendo o que aprendeu no pouco tempo de escola e com os ensinamentos das mais crescidas.
Aos 9 anos sai da escola para ir servir, São João, Porto Castanheiro, mais tarde Sardal e depois regressa à terra.
Casa após um curto namoro, “debaixo de olho dos pais”, com o seu marido, que conheceu na Mourísia entre os trabalhos no campo. Do casamento que já conta com 50 anos, nascem, em casa “à presença de Nosso Senhor”, cinco filhos. Depois de os ter vai vender sardinha pela serra.
Diz saber pouco das coisas que não se lembra, mas recorda a sua vida na Mourísia.
Vídeos
- Nomes herdados Ascendência
- “Uma coisa pequena não se podia alargar” Casa
- Memórias de infância Educação
- “Pensávamos que era açúcar” Educação
- Broa para 15 dias Costumes
- “Tinha que dar termos a tudo” Quotidiano
- “Nem havia estradas nem nada” Lugar
- “Os pais guardavam-nas” Namoro
- Marido barbeiro Casamento
- “Eu andei a vender sardinha” Ofício
Áudios
- “Andavam no campo” Ascendência
- Nomes trocados Ascendência
- Filhos valentes Descendência
- “Tive-os em casa todos” Descendência
- “Andava ao mato e à lenha” Infância
- Brincadeiras de miúdas Infância
- Jogar ao lenço e ao barqueiro Infância
- Episódio – Por causa de um abrunheiro Infância
- “Era pequena” Casa
- “Não tinha memória” Educação
- “Não cheguei a fazer a segunda classe” Educação
- “Dançadeiro era o meu marido” Costumes
- Dia de festa Costumes
- “Matávamos o porco” Costumes
- “Candeeirelhos pequenelhos” Lugar
- Aldeia perdida entre duas freguesias Lugar
- “Sozinha a criar os filhos” Namoro
- “Lá nos ajuntáramos” Namoro
- “As bodas de ouro, foi coisa linda” Namoro
- “A camisa do casamento ainda lá tenho” Namoro
- “Primeiro iam-nos pedir aos pais” Namoro
Textos
- “A fazer fazendas para agora ficarem de relva” Ascendência
- “O consolinho dos pobres” Descendência
- “Assim nos entretínhamos” Infância
- Por causa de um abrunheiro Infância
- Casas da aldeia Casa
- “Não tinha memória” Educação
- A festa dos santos Costumes
- Constrangimentos de uma aldeia sem padre Religião
- O sustento de todos os dias Lugar
- Males do corpo, remédios da alma Lugar
- “Não se via nada” Lugar
- Riscos de um lugar desamparado Lugar
- “Debaixo de olho dos pais” Namoro
- “Só usei a aliança quando foi as bodas de ouro” Casamento
- “Para ganhar alguma coisita, dei cabo de mim” Percurso profissional