Mourísia
Maria Gracinda Gonçalves
Maria Gracinda Gonçalves
Maria Gracinda Gonçalves nasceu no dia 22 de Fevereiro de 1931, na Mourísia, em casa.
Os pais, Maria Palmira Gonçalves e Manuel Gonçalves dos Santos, trabalhavam na fazenda. Numa casa pequena, com dois quartos, criaram quatro filhos. “Governava-se tudo das fazendas”.
Gracinda nunca foi à escola para aprender. “Naquele tempo, diziam que as raparigas não deviam aprender”. As raparigas tinham de trabalhar. Por volta dos 12, 13 anos foi servir, guardar gado.
O tempo para brincar era pouco, mas quando surgia a oportunidade brincavam à “cisca barrisca”, aos jogos de roda e às escondidas e, mais tarde, era a dançar nos bailes.
Conheceu o marido quanto este começou a vir à Mourísia. Tiveram um namoro pequeno, “nem soube o que era namorar”. No dia do casamento foram a Pomares receber. Levaram a merenda e só à noite chegaram à Mourísia. Daí a três anos nasceu o filho mais velho. Teve quatro filhos: duas raparigas e dois rapazes.
Vídeos
- “Ia para o mato” Infância
- “Tiveramos que ir sevir” Infância
- “Tinha dois quartos” Casa
- Fazer o queijo Costumes
- Grandes fornadas de broa Costumes
- Matança do porco Costumes
- Enchidos Costumes
- Sem luz nem água Lugar
- As parteiras Lugar
- “Nem tinha dinheiro para as cartas” Namoro
- “Juntou-se então a gente” Casamento
- “Eu gostei” Avaliação
Áudios
- “Maria Palmira Gonçalves e Manuel Gonçalves dos Santos” Ascendência
- “A gente naquele tempo não tinha tempo de brincar” Infância
- “Era uma casa pequenininha tinha só dois quartos.” Casa
- “Nunca fui à escola para ir aprender” Educação
- “O milho era para a gente comer, pouco vendíamos” Costumes
- Do milho ao pão Costumes
- Forno – “Às vezes coziam duas e três” Costumes
- “Não havia água tinha de vir a gente à fonte buscá-la” Costumes
- “Nos patrões também fui para guardar gado” Costumes
- Queijo – “Põe-se a coalhar e depois faz-se o queijo” Costumes
- Lã de ovelha – “Faziam roupas e tudo” Costumes
- A doutrina era em Pomares Costumes
- Ir ao mato Costumes
- Festa – “Dia de Santa Cruz era em Maio” Costumes
- Matança do Porco – “Era uma festa” Costumes
- “Punha-se numa salgadeira a carne” Costumes
- Páscoa – “Davam as Boas Festas” Costumes
- Lobisomens Costumes
- “Chamavam barbeiro mas ele era como um médico” Costumes
- “Aqui não se ganhava nada” Migração
- Mourísia – “Pouca diferença tem” Lugar
- Liga de Melhoramentos da Mourísia Lugar
- “A gente nem soube o que era namorar” Namoro
- “Tivemos de ir a Pomares” Casamento
- “Graças a Deus os patrões tratavam-me muito bem” Percurso profissional
- Monsenhor António Pereira de Almeida Pessoas
- “O que eu gostava era de saber ler” Sonhos
- “Uma recordação para os meus netos, os meus bisnetos.” Avaliação
Textos
- “Governavam-se das fazendas” Ascendência
- Quatro filhos Descendência
- O trabalho era para as raparigas Infância
- Hora marcada Infância
- “Uma casa pequenininha” Casa
- Só para os rapazes Educação
- A ordenha e o queijo Costumes
- Pão escarpeadinho Costumes
- “Aquilo era uma beleza” Costumes
- Dança ao som da flautita Costumes
- O magusto Costumes
- Sem prendas Costumes
- Cesta de ovos e queijos Costumes
- Dia de farra Religião
- “Tudo trabalhou” Lugar
- Era mais sujo Lugar
- Água no cântaro Lugar
- Médicos, parteiras, rezas e barbeiro Lugar
- A invenção da caixa Lugar
- “Tudo para a Moura” Lugar
- “O castanheiro é muito engraçado” Lugar
- Contava o pai Lugar
- Gosto pela terra Lugar
- Sem saber o que era namorar Namoro
- Em jejum Casamento
- As letras e os números Sonhos
- “Uma recordação” Avaliação