Mourísia
Virgílio Lopes
Virgílio Lopes
Virgílio Pereira Lopes nasceu na Mourísia a 15 de Setembro de 1952. Os pais, José Pedro Lopes e Isaura Pereira, naturais da Mourísia, trabalhavam na agricultura, tinham ovelhas e cabras. Desde miúdo andou a guardar o gado e “fazia aquelas coisas que era preciso fazer na agricultura”. Ajudava os pais sempre que tinha horas livres, mas também havia tempo para brincadeiras, para jogar às escondidas.
Depois de fazer a quarta classe foi trabalhar para a agricultura, mas pensou sempre noutra coisa: a carpintaria, arte que aprendeu num banco do tio e na oficina em que trabalhou.
Começou a namorar com a sua esposa antes de ir para a tropa. Depois de um namoro de vários anos, com trocas de cartas durante o tempo de tropa, reconstruíram uma casa e casaram, na capela da Nossa Senhora da Assunção. Tiveram duas filhas.
Depois de alguns trabalhos, montou a sua própria oficina de carpintaria, na sua terra.
Vídeos
- Cultivavam para comer Ascendência
- Episódio – “Almas penadas que andavam aí” Infância
- Uma pequena casa Casa
- “Não era uma escola feita de raiz” Educação
- “Sempre a conhecer caras novas” Educação
- A agricultura de subsistência Costumes
- O cultivo do milho Costumes
- “Na festa é que costumavam matar uma rês” Costumes
- “Agora é só uma festa em Agosto” Costumes
- Queimar o Gato – “O gato não sabia para onde havia de ir” Costumes
- “Quando o monte está florido isto é maravilhoso” Lugar
- O velho do barrete Lugar
- “Já tem cerca de 300 anos” Lugar
- A trabalhar desde os 4 anos Percurso profissional
- “Eram para aí 30 escudos” Percurso profissional
- “Comecei desde miúdo a dar os primeiros passos” Percurso profissional
- “À espera que a terra fosse electrificada” Percurso profissional
Áudios
- José Pedro Lopes e Isaura Pereira Ascendência
- Recordações do trabalho do pai Ascendência
- Avô – Investimento em terras Ascendência
- “Andava aí de pastor” Infância
- Jogar às escondidas Infância
- “Tinha dois andares” Casa
- “Metade do meu pai e metade do meu sogro” Casa
- “Estudava às vezes até de noite” Educação
- Milho – “Vinham comprar no fim do São Miguel” Costumes
- Matança do Porco – “Os presuntos eram para vender” Costumes
- Matança do Porco – “Naquele dia faziam-se logo os torresmos” Costumes
- Moinhos – “Levava–se um sarrão” Costumes
- Um castanheiro muito antigo Costumes
- Magusto – Castanhas e água–pé Costumes
- S. João – “O pinheiro do gato” Costumes
- S. João – Enfeitar as fontes Costumes
- A aprendizagem em qualquer idade Quotidiano
- As alterações mais visíveis Lugar
- “Não sabiam como se vivia antigamente” Lugar
- “Trocávamos cartas” Namoro
- “Na capela ao fundo do povo” Casamento
- Maquinaria de carpinteiro Ofício
- Madeira – “Era como os melões” Ofício
- Móveis e preços Ofício
- Uma vida de trabalho Percurso profissional
- “Pensei em montar uma Oficina de Carpintaria” Percurso profissional
- Carpintaria – “Tinha para aí 15 anos” Percurso profissional
- A aprendizagem Percurso profissional
- A ajudante Percurso profissional
- Inovação no trabalho Percurso profissional
- “Um cliente traz outro” Percurso profissional
Textos
- José Pedro Lopes e Isaura Pereira Ascendência
- “Como era mais novo as coisas mais pesadas não fazia” Infância
- Instinto Infância
- “Havia poucas possibilidades para ter coisas muito boas” Casa
- Uma espécie de estalagem Casa
- “Estudava às vezes até de noite” Educação
- “Era para gastos de casa e aquele que sobrava vendiam” Costumes
- Alimentação mais saudável Costumes
- “Os mais antigos sabem melhor dessas coisas” Costumes
- “Havia umas luzes naquela casa e uns barulhos” Costumes
- “Dia de Todos os Santos que é a época das castanhas” Costumes
- “É um espectáculo lindo” Costumes
- “Iam buscar aqueles vasos com flores” Costumes
- “Se partisse um cântaro de barro depois era um problema” Costumes
- De volta à rotina inicial Quotidiano
- “Assisti a esta evolução” Lugar
- “Andáramos muitos anos ainda a namorar” Namoro
- O casamento esperado Casamento
- “Agora uma pessoa que não sabe mexer num computador já é um analfabeto” Lazer
- “Pensei em montar uma oficina de carpintaria minha” Ofício
- Os instrumentos de trabalho Ofício
- Como rentabilizar a prata da casa Ofício
- O salário conforme o trabalho Ofício
- “Um cliente traz outro, mas um pode afastar uma dúzia” Ofício
- “Eu pronto inclinei-me para ali e comecei a trabalhar” Percurso profissional
- “Vínhamos para aí de 15 em 15 dias” Percurso profissional
- Nas fábricas Percurso profissional
- Na Marinha Percurso profissional