Pardieiros
Alice Gonçalves
Alice Gonçalves
Alice Gonçalves, nasceu nos Pardieiros, a 8 de Fevereiro de 1931. O pai era Alfredo Joaquim e a mãe Albertina Gonçalves. “Tiveram cinco filhos, quatro raparigas e um rapaz”.
A sua infância foi boa, “sempre amiga dos rapazes e das raparigas”, dançava e cantava. Recorda os jogos das escondidas, do fito, jogados ao domingo, porque durante a semana andavam nas fazendas.
Foi para a escola, com 7 anos, na Senhora da Saúde, mas a mãe tirou-a com 10 anos, porque era pobre e andou a acartar pedra para as obras. Aos 22 anos foi para Lisboa, para a Praça da Ribeira acartar fruta, durante 30 e tal anos. Depois vendeu fruta e fez limpeza num supermercado, onde ainda hoje gostava de estar.
Já conhecia o marido dos Pardieiros, mas foi quando ele estava em Lisboa, que começou a escrever-lhe. O casamento foi nos Pardieiros, com “um vestido branquinho”, mas apenas durou dois anos, o marido deixou-a viúva aos 24 anos. Com a vida feita e a família em Lisboa, Alice não regressou para a aldeia.
Vídeos
- Ovelhas e queijo Infância
- Festas de S. Nicolau e Sra. da Saúde Costumes
- Bailes e Ranchos Costumes
- Brincadeiras no Sto. António Costumes
- Doces das festas Costumes
- Braços branquinhos e saias pelo joelho Costumes
- Ofícios, colheres, teares e tamancos Costumes
- A parteira era a avó e o médico ajeitava-se Costumes
- Correio a pé e de bicicleta Costumes
- Do milho ao pão Costumes
- Matança do porco Costumes
- Irmandade de S. Nicolau Lugar
- Fonte dos namoricos Namoro
- Acartar pedra aos 10 anos Percurso profissional
- Acartar fruta na praça em Lisboa Percurso profissional
Áudios
- A terceira de cinco filhos Ascendência
- Sempre todos amigos Ascendência
- O pai trabalhava em Lisboa Ascendência
- Dava nomes às ovelhas Ascendência
- “Dançava, cantava” Infância
- Histórias contadas na cozinha Casa
- “Eu fui para a escola” Educação
- Festas de Pardieiros Costumes
- Dançava descalça Costumes
- Noite de S. João, brincavam os rapazes, ralhavam os velhos Costumes
- Fogueira de Natal Costumes
- Doces das festas, sopas de Carnaval, sonhos de Natal Costumes
- Aguardente e Azeite Costumes
- Matança do porco Costumes
- Do milho ao pão Costumes
- A fonte e os lavadouros Costumes
- Tudo a pé Costumes
- “Capucha na cabeça” Costumes
- Zé Augusto, o barbeiro Costumes
- Médicos e barbeiros Costumes
- “A parteira era a minha avó” Costumes
- Melhoramentos são muitos Lugar
- Irmandade de S. Nicolau e Senhora da Saúde Lugar
- “É a coisa que mais gosto” Lugar
- Por carta Namoro
- “À moda de cá” Casamento
- “Trabalho duro” Percurso profissional
- Uma piscina para Pardieiros Sonhos
Textos
- A terceira de cinco Ascendência
- Sempre todos amigos Ascendência
- Homens em Lisboa, as mulheres na terra Ascendência
- Dava nomes às ovelhas Ascendência
- Domingo era dia de brincar Infância
- “Aquela terra bonita” Casa
- “Eu era capaz” Educação
- Passarinhos de papel de seda Costumes
- Para o baile punha a melhor roupa Costumes
- Brincavam os rapazes, ralhavam os velhos Costumes
- “Sabia que era Natal mas presentes não tinha” Costumes
- “Era bom, mas bom” Costumes
- Aguardente e azeite, havia entreajuda Costumes
- Na matança do porco juntavam-se os vizinhos Costumes
- Do milho ao pão Costumes
- Iam à fonte se queriam ver os rapazes Costumes
- De terra em terra era tudo a pé Costumes
- “Era dias e dias a chover” Costumes
- O médico, o barbeiro e a parteira Costumes
- Os ofícios: das colheres aos tamancos passando pelas cestas e o tear Costumes
- Braços branquinhos e pernas tapadas Costumes
- “Pardieiros: havia de ser Aldeia de São Nicolau” Lugar
- Uma herança da tia para a aldeia Lugar
- “Só no dia da festa” Lugar
- “É tudo bonito” Lugar
- Namoro por carta Namoro
- “À moda de cá” Casamento
- Croché, falar com as amigas e lavar roupa Lazer
- A acartar pedra Percurso profissional
- A acartar fruta Percurso profissional
- Uma casinha e uma piscina Sonhos
- Ouvir histórias Avaliação