Pardieiros
António Soares
António Soares
António Soares nasceu a 25 de Janeiro de 1918, nos Pardieiros. Filho de José Soares e Ermelinda de Jesus ambos naturais dos Pardieiros.
Desde cedo aprendeu com a mãe a arte de tecer, porque os seus pais diziam “é bem saber de tudo”. Recorda-se do som da harmónica do seu irmão e das brincadeiras lá em casa. Não andou na escola porque como era o mais velho teve que ajudar os seus pais.
Casa com Isaura na Benfeita depois da autorização da sogra que lhe atribui “competências para casar”. Depois de enviuvar casa uma segunda vez, em Lisboa, com Maria do Carmo.
Do seu percurso profissional recorda as colheres de pau que fez e o trabalho na Praça da Figueira e Calçada de Santana.
Voltou para os Pardieiros há quatro anos onde passa os seus dias entre o trabalho do campo que vai conseguindo fazer e onde permanece a vontade de apanhar todo o seu azeite.
António Soares faleceu a 2 de Abril de 2016.
Vídeos
- O pai era pedreiro Ascendência
- Mãe era tecedeira Ascendência
- Ajudavam a tecer Ascendência
- Fazia colheres Infância
- Brincadeiras de irmãos Infância
- Eram estimados por todos Infância
- Serrar a velha Costumes
- Podíamos agarra-las nos bailes Costumes
- “O porco já não tinha mais sono” Costumes
- O azeite a correr para as tarefas Costumes
- Caldo de castanhas, “melhor do que o café” Costumes
- Fonte dos namoricos Namoro
- Sem beijinho de solteiro Namoro
Áudios
- Os pais guardavam a Mata da Margaraça Ascendência
- Mãe, tecia em troca da merendada Ascendência
- Pai, fazia casas Ascendência
- Brincadeiras e os bailes Infância
- Um dia na infância Infância
- A casa onde nasceu Casa
- “Não fui à escola” Educação
- Jogos à porta da taberna Costumes
- Matança do porco, “era à traição” Costumes
- Milho, as espigas dos abraços Costumes
- Queijos com asseio Costumes
- 18 sacos de azeitona Costumes
- Descalços, rapazes e raparigas Costumes
- Caldo de castanhas, “melhor que café” Costumes
- Médicos e barbeiros Costumes
- Serrar a velha Costumes
- Lobisomens e Benzilhonas Costumes
- Dias de festa Religião
- Tem melhorado muito Lugar
- Fonte dos namoricos Namoro
- Isaura, competência para casar Namoro
- Autorização dos pais Namoro
- Sem beijinho antes do casamento Namoro
- Segunda esposa, Maria do Carmo Casamento
- Comida farta e fato à medida Casamento
- Tempos de Tropa Percurso profissional
- Lisboa, começo devida Percurso profissional
- Lisboa, vida de trabalho Percurso profissional
Textos
- José Soares e Ermelinda de Jesus Ascendência
- Tecedeira em troca da merendada Ascendência
- Eram uns seis pedreiros Ascendência
- Quatro rapazes e uma rapariga Infância
- “Os filhos em casa é uma alegria” Infância
- “Já se vê bem na rua” Infância
- A casa da avó Casa
- “Não aprendi nada, já fazia muito serviço” Educação
- “Nos bailes era agarrados” Costumes
- Enquanto jogava fugia o gado Costumes
- Matança do porco, era tudo à traição Costumes
- As espigas dos abraços Costumes
- Forno e frigideira Costumes
- Queijo com asseio Costumes
- O azeite, chegava para tudo Costumes
- “A madeira era mais quente para os pés” Costumes
- Um caldo melhor que café Costumes
- Médicos, barbeiros, pedras quentes e chás Costumes
- Só para arreliar Costumes
- Bichos e bruxas Costumes
- De dia procissão, à noite arraial Religião
- Os Ralhadores de Pardieiros Lugar
- “Tem melhorado” Lugar
- A fonte do namorisco Namoro
- “Namorei com a Natalina” Namoro
- Competências para casar Namoro
- Sem beijo antes do casamento Namoro
- “Todas gostavam da gente” Namoro
- Comida farta e fato à medida Casamento
- Segunda esposa, uma companhia Casamento
- Primeiro as colheres, depois a tropa e até ao fim a fruta Percurso profissional
- “Era cada suadela” Percurso profissional
- A acartar fruta, sempre no duro Percurso profissional
- Apanhar o azeite Sonhos