Pardieiros
Maria Lurdes Santos
Maria Lurdes Santos
Maria de Lurdes Jesus Santos nasceu na Mata da Margaraça, mas é nos Pardieiros que sempre tem estado.
O pai chamava-se Manuel dos Santos e a mãe Maria Delfina de Jesus. A mãe morreu e Maria de Lurdes diz ser do pai porque sempre viveu com ele. Teve dois irmãos.
Desde pequena ia sempre para a fazenda, atrás do pai, “ajudava a tudo o que podia”. Aos 9 anos já andava com os animais, não tinha tempo para brincar. Só quando andava a guardar o gado é que faziam brincadeiras.
Foi à escola por pouco tempo, aprendeu a ler e a escrever e depois saiu.
Conheceu o marido quando ele andava de canastreiro. Namoraram com a autorização do pai e pouco tempo depois casaram, na Benfeita.
Trabalhou na Mata da Margaraça “até à idade de uns 40 e tal anos”, mas foi sempre nos Pardieiros que viveu e se conheceu.
Vídeos
- “Era serrador” Ascendência
- “O que aprendi foi à minha custa” Infância
- “Nunca os lobos me levaram nenhuma” Infância
- “O mais do tempo era descalça” Infância
- “Eu aprendia bem” Educação
- “Havia muita gente para dançar” Costumes
- “Não há ninguém que serre a velha” Costumes
- A arte do canastreiro Costumes
- Arroz-Doce e Tapioca Costumes
- Tigelada Costumes
- “Bolas com cebola, carne e bacalhau” Costumes
- “Havia muitos entrudeiros” Costumes
- Uma fogueira pelo Natal Costumes
- “Garotos que pediam as Janeiras” Costumes
- “A matança do porco é uma alegria” Costumes
- Chouriças melhores que as de agora Costumes
- “Conservava-se a carne todo o ano” Costumes
- A Mata da Margaraça Lugar
- “Não era médico, mas era melhor que um doutor” Lugar
Áudios
- Manuel dos Santos e Maria Delfina Ascendência
- Memórias do pai Ascendência
- A mocidade da Margaraça Infância
- “Logo de manhã cedo” Infância
- “Uma casita somenos” Casa
- “No tempo do sacho do milho” Costumes
- “Por o Carnaval” Costumes
- “Serrar a velha” Costumes
- Costumes de Natal Costumes
- Giestas que protegem da trovoada Costumes
- Umas chouriças pelas Janeiras Costumes
- Doces da aldeia Costumes
- “Naqueles dias de festa” Costumes
- As alcunhas da aldeia Lugar
- Recordações do tio José Augusto “Linhaça” Lugar
- Quando o médico e os correios vinham a pé Lugar
- “Havia muitas nevadas” Lugar
- “A nossa terra é diferente” Lugar
- “Quando nasci já cá havia muitos colhereiros” Lugar
- “Tudo tinha porco” Lugar
- “Foi ele que começou a falar para mim” Namoro
- Casamento pobre Casamento
- “Começávamos de manhã até à noite” Percurso profissional
- “Toda a vida trabalhei muito” Percurso profissional
Textos
- “Eu sou do meu pai, porque vivi sempre com ele” Ascendência
- “Constipou-se e ficou sempre rouco” Ascendência
- “Tive-os cá todos em casa” Descendência
- “A arte dele é de colhereiro” Descendência
- “Ao outro dia do casamento foi-se embora” Descendência
- “Os meus netos são todos bons para mim” Descendência
- “Eu andava sempre na fazenda atrás do meu pai” Infância
- “Ovelhas, que é delas?” Infância
- “Ainda lá está onde eu nasci!” Casa
- “Tiraram-me de lá para fora e já não aprendi mais nada” Educação
- “Havia aqui boas festas” Costumes
- Carnaval Costumes
- Serrar a Velha Costumes
- Natal Costumes
- Doces típicos Costumes
- Matança do Porco Costumes
- “No tempo do sacho do milho” Costumes
- “Aprendi as orações com o meu pai” Religião
- “Remediávamos conforme podíamos” Lugar
- “Era barbeiro, mas era um médico dos bons” Lugar
- Ralhadores Lugar
- “A nossa terra é diferente” Lugar
- “Eu ainda era nova, não queria casar” Namoro
- “Ele era pobre e eu também” Casamento
- “Toda a vida trabalhei muito” Percurso profissional