Pardieiros
Urbana da Conceição
Urbana da Conceição
Urbana da Conceição de Jesus, conhecida como tia São, nasceu a 26 de Outubro de 1917.
Os pais chamavam-se Urbana de Jesus e Manuel Duarte. Criaram seis filhos, cinco raparigas e um rapaz. Os pais trabalhavam no campo. O pai foi leiteiro em Lisboa, andava na rua com as vacas. Enquanto a mãe ficou na aldeia a criar os filhos, a cuidar da vida da casa e a tratar da terra.
Com 7 anos não a deixaram ir à escola, tinha de ajudar a mãe nos campos e nas fazendas. Urbana não andou na escola mas aprendeu qualquer coisa, com uma rapariga que a ensinou. Após três meses já fazia uma carta.
Aos 21 anos começou a namorar com o marido, Mário Francisco, o “namoro foi simples”. Passados três meses, pediu-a em casamento aos pais. O casamento foi em Pardieiros, “foi uma festa rija”. O marido era colhereiro e também ia para Lisboa, no Verão, vender morangos pelas ruas. Depois de um ano de casamento, teve o filho, em casa, nos Pardieiros.
Para o futuro só deseja “pão com côdea e borracha à cinta”.
Urbana da Conceição faleceu a 7 de Setembro de 2014.
Vídeos
- O Pai Ascendência
- “A minha mãe era uma mimosa” Ascendência
- “Não me deixaram ir para a escola” Educação
- Aprender a escrever Educação
- Tapioca Costumes
- Arroz doce Costumes
- O queijo Costumes
- “Ir às laranjas” Religião
- O primeiro filme Quotidiano
- “Meu querido mês de Agosto” Quotidiano
- O último dia Quotidiano
- A vida no campo Lugar
- Produtos para venda Lugar
- Pardieiros antigamente Lugar
- Os colhereiros Lugar
- A capela Lugar
- Namorar por carta Namoro
- Namorar com o marido Namoro
- O casamento Casamento
- “Deus queira que seja para bem” Avaliação
Áudios
- Profissão do pai Ascendência
- Profissão da mãe Ascendência
- “Era uma casa farta” Ascendência
- Uma família unida Descendência
- Ajudar os pais Infância
- “Brincadeiras todos tínhamos” Infância
- A casa dos pais Casa
- “Em 3 meses pôs-me a escrever uma carta” Educação
- O baile ao Domingo Costumes
- “Comer do que dava a lavrança” Costumes
- O queijo Costumes
- O azeite Costumes
- Doce de tapioca Costumes
- Doutrina Religião
- “Tinha muitos colhereiros” Lugar
- Sem médico Lugar
- As mercearias Lugar
- A capela Lugar
- S. Nicolau Lugar
- “Como se usava naquele tempo” Casamento
- “Havia sempre muita comida” Casamento
- “Adaptei-me bem mas custou muito” Casamento
- O primeiro filme – “Sangue Vermelho” Lazer
- O segundo filme Lazer
- “Pão com códea e borracha à cinta” Sonhos
Textos
- Urbana de Jesus e Manuel Duarte Ascendência
- “É bonito ter gente que cuide de nós de todas as maneiras” Descendência
- “Quando era pequena...” Infância
- O padre e as laranjas Infância
- “Era uma casa farta” Infância
- “Era pequenina, velhinha e ferrugenta” Casa
- “Em três meses pôs-me a fazer uma carta” Educação
- “Lembro-me como se fazia o queijo” Costumes
- “É um doce muito fino, muito bom” Costumes
- Cinco anos na pia Costumes
- Pneumonia a papas de linhaça Costumes
- “Divertíamo-nos aos domingos” Costumes
- A Irmandade de São Nicolau Religião
- “Lidei com muita gente, e boa” Quotidiano
- Pardieiros antigamente Lugar
- Colhereiros Lugar
- A casa da Comissão Lugar
- São Nicolau Lugar
- O que comíamos antigamente Lugar
- “Têm havido muitos melhoramentos” Lugar
- “Namorei uns três meses” Namoro
- “Fui de vestido, véu, grinalda e raminho na mão” Casamento
- Saúde Sonhos