Piódão
António Lopes Fontinha
António Lopes Fontinha
António Lopes Fontinha é natural do Piódão. Nasceu a 13 de Agosto de 1938. Os pais chamavam-se António Lopes e Maria da Encarnação. Eram agricultores. No tempo da azeitona, o pai era o mestre do lagar e também era pedreiro. A mãe “tratava dos animais – dos porcos, do gadito – e cultivava milho, batatas e feijão”. Criaram três filhos.
António aprendeu “as primeiras letras com o senhor padre Ilídio dos Santos Portugal” e com um senhor chamado António da Silva, mais conhecido por Marujo. Fez a quarta classe e foi para o seminário na Figueira da Foz, até ao segundo ano.
Depois andou “no Piódão a trabalhar para ganhar alguma coisita”. Ajudou a montar telefones, trabalhou nos Serviços Florestais, a arrancar pinheiros para abrir a estrada, até que foi para a tropa. Regressou à Figueira da Foz para o serviço militar.
Quando saiu da tropa, voltou para as estradas. Já conhecia a esposa porque eram primos e quando foi para o serviço militar lembrou-se de lhe escrever. Daí começou o namoro. O casamento foi no Piódão.
Já depois de estar casado foi para os Correios até se reformar. Actualmente, tem umas cabritas e continua a cultivar.
Vídeos
- Jogo do Feijão e da Coca Infância
- Ajudar os outros Infância
- “O padre Ilídio é que nos desenvolveu” Educação
- A invasão da escola Educação
- “A senhora arreie para baixo!” Educação
- Aguardente Costumes
- Matança do Porco – “Era uma alegria!” Costumes
- O Dia da Espiga e das Ladainhas Religião
- “O azeite tinha as suas coisas” Lugar
- “Agora não falta aí nada” Lugar
- “As mulheres que ajuntavam os ovos” Lugar
- “Vá lá para o pior do mundo!” Lugar
- Uma categoria de castanha Lugar
- “É pena o tempo não voltar para trás” Namoro
- “Entregava aí as cartas” Ofício
- “Dava-me bem com aquela gente toda” Ofício
- “Não estou arrependido de fazer bem” Ofício
- Tropa na Figueira da Foz Percurso profissional
Áudios
- “Era o mestre do lagar” Ascendência
- “A minha mãe tratava dos animais” Ascendência
- “Não me arrependo de ter feito o bem” Infância
- “A alegria que a gente tinha” Infância
- O jogo do feijão Infância
- “Levar os outros às cavalicas” Infância
- “Não havia brinquedos para ninguém” Infância
- “Sardinha só pelas festas” Infância
- A casa de infância Casa
- “Fôramos lá invadir a escola” Educação
- Professoras rijas Educação
- “A mão dela era severa” Educação
- Aprender as primeiras letras Educação
- No Seminário da Figueira da Foz Educação
- Camaradas ilustres Educação
- As festas do Piódão Costumes
- Dias de festa Costumes
- Natal – “Uma fogueira valente” Costumes
- “Dia de Janeiras e Dia de Reis” Costumes
- Cruzes – “Para nos livrar das pestes malignas” Costumes
- O Dia da Espiga Costumes
- “Pedir a Deus que mandasse chuva” Costumes
- “Chamavam a desfolha do milho” Costumes
- O pão Costumes
- “O João Brandão não era grande prenda” Costumes
- “O padre é de cá” Religião
- “O azeite era bom” Lugar
- “Troca por troca” Lugar
- Fazer carvão Lugar
- Aguardentes Lugar
- Origem do nome Piódão Lugar
- “Cestas de ovos para a Covilhã” Lugar
- Água da fonte Lugar
- Sem electricidade Lugar
- “Era comer e gritar por mais” Lugar
- “Chá disto, chá daquilo” Lugar
- “Não me podia casar com todas” Namoro
- Pedir autorização Namoro
- O dia do casamento Casamento
- A festa Casamento
- Os preparativos para a festa Casamento
- António Fontinha, o carteiro Ofício
- “Andava nos serviços quando fui reformado” Ofício
- “A farda era boa” Ofício
- “Quando as pessoas pediam, a gente lia” Ofício
- “Tive uma inspecção rigorosa” Ofício
- “Cumprir as coisas à risca” Ofício
- Ver como viviam as pessoas Avaliação
Textos
- “O azeite era bom” Ascendência
- António Lopes e Maria da Encarnação Ascendência
- “Era o miminho da cantareira” Infância
- “Não me arrependo de ter feito o bem” Infância
- O feijão e o coque Infância
- “Não era das de mais somenos” Casa
- “Fizeram-me abrir os olhos” Educação
- “Fôramos lá invadir a escola” Educação
- “Faziam por as pessoas aprenderem” Educação
- “Era como se fôssemos irmãos” Educação
- “Ainda estive à frente das festas” Costumes
- Boas Festas e Feliz Ano Novo Costumes
- “Livrar das pestes malignas e das trovoadas” Costumes
- “Dia da Espiga” Costumes
- “A rezar e a cantar” Costumes
- “Nos fornos era muito melhor” Costumes
- “São muito bonitos” Costumes
- “É preciso beber com regra” Costumes
- “Comer e gritar por mais!” Costumes
- “Suavam mesmo a valer” Costumes
- “Ao poder de carvão” Costumes
- “Lendas que os nossos antigos contam” Costumes
- “Não estar parado” Quotidiano
- “Desde o ano de 1670 e tal” Lugar
- “Não há outro nome igual em Portugal!” Lugar
- “As pessoas ajudavam-se umas às outras” Lugar
- Sem água nem luz Lugar
- “Não havia cá médicos” Lugar
- “Fazem o que podem” Lugar
- Imóvel de Interesse Histórico Lugar
- “Éramos primos” Namoro
- “A festa foi em casa dela” Casamento
- “Tive uma inspecção rigorosa” Ofício
- “Andei cá 28 anos” Ofício
- “A farda era boa” Ofício
- “Gostava de conviver com as pessoas” Ofício
- “Não foi preciso andar a queixar-me” Ofício
- “Ao poder de braços” Percurso profissional
- “Tornei à Figueira da Foz” Percurso profissional
- “O azeite era bom e as pessoas ficavam contentes” Percurso profissional
- “Para as pessoas verem” Avaliação