Piódão
Elvira Fontinha
Elvira Fontinha
Elvira dos Anjos Fontinha nasceu no Piódão, a 30 de Janeiro de 1936. Os pais eram António Adrião e Maria da Glória Fontinha. Tiveram três filhos. Trabalhavam na agricultura e, às vezes, o pai ia para Lisboa, “ganhar alguma coisa para os filhos”. A mãe trabalhava em casa e na agricultura.
Elvira e os irmãos ajudavam na fazenda e iam para a escola. Mas o seu pai dizia que “as raparigas não era preciso”. Depois da escola foram para o Alentejo. Andavam lá nove meses a trabalhar e depois vinham outra vez para o Piódão.
A infância de Elvira foi a trabalhar no campo e a ajudar as pessoas, no cultivo das terras e a acartar pedras para casas, às costas.
O marido conheceu-o em casa do seu avô. Ele andava na tropa e escreveram-se. Quando veio, passado pouco tempo casaram na igreja do Piódão. Tiveram cinco filhos, mas dois morreram. Depois de casada ficou na aldeia “a cultivar aí uns bocaditos”.
Vídeos
- Escola aos 7 anos Educação
- Matança do Porco Costumes
- Bolos de forno e fogueira Costumes
- Broa – “Amassa-se bem amassadinho” Costumes
- Chanfana de cabra ou cabrito Costumes
- Pães leves Costumes
- Queijo – “Enforma-se num acincho” Costumes
- Primeira Comunhão e catequese Religião
- Dia de Santa Cruz Religião
- Nossa Sra. da Conceição e S. Pedro Religião
- Oração Religião
- Páscoa Religião
- Animais Lugar
- Carne nas salgadeiras Lugar
- “Fazíamos de tudo” Percurso profissional
- “Uns colchõezitos” Percurso profissional
- “Um conto e duzentos” Percurso profissional
- “O meu sonho era ter um carro” Sonhos
- “Eu acho que seja bem” Avaliação
Áudios
- António Adrião e Maria da Glória Fontinha Ascendência
- “Tínhamos de dar metade” Ascendência
- Trabalho entre irmãos Infância
- Uma infância de trabalho Infância
- “Também dançava” Infância
- “Nem havia casas de banho” Casa
- “Tive pena de não acabar de aprender” Educação
- “A gente escrevia numa pedra” Educação
- “Punham lá as chouriças penduradas” Costumes
- Matar o porco Costumes
- A Santa Cruz Costumes
- Chanfana à moda do Piódão Costumes
- Um arroz-doce especial Costumes
- “Sei fazer pão-de-ló” Costumes
- Queijo de cabra Costumes
- Tempos de convívio Costumes
- “A broa era boa!” Costumes
- Distinguir a broa Costumes
- O forno Costumes
- Medicina popular Costumes
- “Tínhamos de saber a doutrina toda” Religião
- Oração da mãe Religião
- Dia de romaria Religião
- “Punham-na a corar” Lugar
- A importância do milho Lugar
- Médico a cavalo Lugar
- “A luz veio melhorar muito” Lugar
- “Nem eu pensava em tal rapaz” Namoro
- “Não usavam véus brancos” Casamento
- Almoço em família Casamento
- “Ganhávamos muito poucochinho” Ofício
- “Íamos sempre a cantar” Ofício
- “Gostava de ter tido um carro” Sonhos
Textos
- António Adrião e Maria da Glória Fontinha Ascendência
- “Não está cá ninguém” Descendência
- “Para o Alentejo e pronto” Infância
- “Nem havia casas de banho” Casa
- “Aprendi pouco” Educação
- As romarias Costumes
- Do porco às chouriças Costumes
- Natal sem prendas Costumes
- As cruzes de louro casas Costumes
- A doutrina Religião
- Chanfana de borrego Lugar
- Doces e bolos Lugar
- Queijo de cabra Lugar
- “Ainda hoje fazia broa se fosse preciso” Lugar
- Com as raparigas Lugar
- Os jogos Lugar
- “Nem tinha estudos” Lugar
- “Já não é como era dantes” Lugar
- As mudanças com a luz Lugar
- “Na mesma casa donde eu vivo hoje” Namoro
- “Com um fato qualquer” Casamento
- No Alentejo, a trabalhar e a cantar Percurso profissional
- O carro que nunca tive Sonhos