Piódão
José Gaspar
José Gaspar
José dos Santos Gaspar, natural do Piódão, nasceu a 28 de Junho de 1925. Os pais chamavam-se Abel Lopes Gaspar e Maria de Jesus e trabalhavam na agricultura. O pai andou em Lisboa e na França.
Em criança não foi à escola, não era obrigatório e os pais precisavam dos filhos para guardarem os rebanhos. José fez a quarta classe, em Lisboa, em 1958, quando tinha 33 anos.
A vida de trabalho começou pela ajuda aos pais e depois foi servir, a guardar rebanhos. Até que foi à inspecção em 1945, mas nunca foi chamado. Em 1946 foi para Lisboa, com 21 anos.
Começou por andar numas camionetas de Lisboa ao Porto, a carregar esmalte e vidro. Mais tarde, “surgiu uma hipótese de ir para uma oficina trabalhar na reparação de navios”. Por lá esteve durante 24 anos, na Quinta do Almagem.
Foi no Piódão que conheceu a esposa, “estava na fonte a encher água, na Fonte dos Algares”.
Depois, foi para Lisboa e começou a escrever-lhe. Casaram e José regressou a Lisboa, passados 15 dias. Só veio à aldeia “na véspera de nascer o rapaz”.
José Gaspar faleceu no final do ano de 2009.
Vídeos
- Estórias da neve Infância
- “O chincão e o cepo” Infância
- “Vi um grande lobo!” Infância
- Episódio de trabalho Infância
- Regresso ao trabalho Infância
- Petiscadas Costumes
- “Quando se malhava o centeio” Costumes
- Um dia especial Costumes
- Os salteadores da serra Costumes
- O mel Costumes
- Nas minas – Ajuda no trabalho doméstico Quotidiano
- Detalhes de uma vida bucólica Quotidiano
- Inverno – Alimentação dos animais Lugar
- “Era assim a vida da rapaziada” Lugar
- Farda de trabalho Lugar
- “A coisa melhor da minha vida” Lugar
- Um homem de causas Pessoas
Áudios
- “Andou na guerra de La Lys” Ascendência
- “Ele adorava estar aqui na terra” Ascendência
- “Trabalhavam na agricultura” Ascendência
- Brincadeiras de Inverno Infância
- “A minha vida foi servir” Infância
- Episódio – “Aparece-me um lobo!” Infância
- “Zezito! Quem é que te mandou embora?” Infância
- Antes de ir para Lisboa Infância
- “Dormíamos num palheiro” Casa
- “Não havia escola para ninguém” Educação
- Estudar em Lisboa Educação
- “Onde aprendi mais” Educação
- "Os fornos trabalhavam todo o dia" Costumes
- Cruzinhas – “Para evitar as trovoadas” Costumes
- “Afugenta a trovoada” Costumes
- Festa – "3º Domingo de Agosto" Costumes
- “Aqui era o João Brandão” Costumes
- “Chamavam-no o Oliveirão” Costumes
- “A aguardente de mel é extraída do mel” Costumes
- Os cuidados com a aguardente Costumes
- “Para deitar aquela bicazinha” Costumes
- O alambique Costumes
- Para conservar o mel Costumes
- “Depois engarrafam” Costumes
- “Antigamente, era cortiços” Costumes
- “O mel é bom de fazer” Quotidiano
- As caixas das colmeias Quotidiano
- As rainhas Quotidiano
- “Também vivi em casa de malta” Migração
- “Chamavam a casa de malta” Migração
- Lenda – “E daí é que nasceu o Piódão” Lugar
- “Isto foi formado praticamente só com uma família” Lugar
- “Fizeram uma tascazinha” Lugar
- Minas e túneis Lugar
- “A nossa gente foi toda para Lisboa” Lugar
- “Aqui não há desemprego” Lugar
- Trabalhos em Lisboa Lugar
- Comissão de Melhoramentos Lugar
- “Abrimos uma auto-estrada” Lugar
- “Fizemos umas coisas” Lugar
- 50 escudos para um fontanário Lugar
- Com lanternas a azeite Lugar
- “A gente não falhava uma passada” Lugar
- Invernos rigorosos Lugar
- “Quem é aquela rapariga?” Namoro
- “Casei-me e fui logo para Lisboa” Casamento
- “Numas camionetes de Lisboa ao Porto” Ofício
- Nas oficinas de reparação de navios Ofício
- De ajudante a soldador diplomado Ofício
- “O rapaz soldou-o!” Ofício
- A máquina do patrão Ofício
- “Fiz parte das instituições todas” Percurso profissional
- Na Junta de Freguesia Percurso profissional
- Padre Manuel Fernandes Nogueira Pessoas
- “As coisas não se querem isoladas” Avaliação
Textos
- Abel Lopes Gaspar e Maria de Jesus Ascendência
- “Quando cheguei, já tinha o rapaz ao pé dela!” Descendência
- “Porrada para cima!” Infância
- “O Inverno era mais rigoroso” Infância
- “Dormíamos num palheiro” Casa
- “Fiz a quarta classe com 33 anos” Educação
- Festas Costumes
- “São as crenças” Costumes
- Salteadores Costumes
- Mel e aguardente Quotidiano
- “A aguardente de mel é muito melindrosa” Quotidiano
- “Aqui é uma maravilha!” Lugar
- Artes e ofícios Lugar
- “Não falhávamos uma passada” Lugar
- “Pessoas de valor” Lugar
- “Um homem muito inteligente” Lugar
- “Quem é aquela rapariga?” Namoro
- “Casei-me e fui logo para Lisboa” Casamento
- “A minha vida foi servir” Ofício
- “Língua de fora e uma grande cabeçorra” Ofício
- “Guardar um rebanho de cabras” Ofício
- “Paguei 180 escudos” Ofício
- “Era doloroso” Ofício
- “Aqui o rapaz soldou!” Ofício
- A máquina do patrão Ofício
- “Se fossem mulheres, matavam-se umas às outras” Ofício
- “Fui soldador” Ofício
- “Tenho-me entretido nas instituições” Ofício
- “Visitar o Parlamento Europeu” Ofício
- “Para se divulgar” Avaliação