Piódão
José Ribeiro
José Ribeiro
José Lopes Ribeiro nasceu no Piódão, em 23 de Julho de 1932. O pai era Francisco Lopes e a mãe Ana da Conceição, trabalhavam na agricultura. José teve oito irmãos. A mãe tinha de estar sempre em casa e o pai distribuía o serviço por cada um dos filhos. “Um ia guardar o gado, outro ia guardar as cabras, um ia guardar as ovelhas, outro ia ao mato…”
Foi algumas vezes à escola, mas os pais precisavam dos filhos para trabalharem, por isso não chegou a aprender nada. Foi com o padre Ilídio que aprendeu algumas letras e quando foi para a tropa, “já levava umas luzitas”. Na tropa foi à escola e conseguiu fazer a terceira classe.
Mais tarde, quando trabalhava em Lisboa, regressou outra vez para a escola. Trabalhou na CUF e foi aí que tirou a quarta classe, “porque era preciso para tirar a carta de condução”.
No Piódão foi resineiro. Saiu da aldeia para a tropa, em Coimbra. Mais tarde foi para Lisboa, trabalhou na Colonial, a “picar e escovar as tintas velhas nos barcos para levar mais tinta e fazer limpeza por dentro nos porões” e a fazer reparação. Da Colonial passou para a CUF, na reparação. De onde saiu com a reforma antecipada.
Fez “um casamento à moda da terra”, há 51 anos.
Vídeos
- “O pai e a mãe é que mandavam” Ascendência
- A tábua Infância
- Brincadeiras de imitação Infância
- Madeira de lua cheia Costumes
- Caminho certo Religião
- A festa do Sagrado Coração de Jesus Religião
- “A viagem para lá foi um bocado chata” Migração
- Uma Natureza diferente Lugar
- As searas Lugar
- “Gente de todas as idades” Lugar
- Coelhos e perdizes – “Era tudo com abundância” Lugar
- Só para criar bezerros Lugar
- “É como os passarinhos que gostam do seu ninho” Lugar
- “O povo é que fazia o casamento” Namoro
- “Uma festita à nossa maneira” Casamento
- “Fui resineiro” Ofício
- “Onde houvesse trabalho é que ia” Percurso profissional
- “Na CUF” Percurso profissional
- Sogro barbeiro Pessoas
Áudios
- “Eram do Piódão, trabalhavam na agricultura” Ascendência
- “Ir à tábua cortar um bocado de broa” Infância
- “O ambiente lá em casa era o melhor” Infância
- “Não havia dinheiro” Infância
- Brincadeiras instrutivas Infância
- Ginástica nos castanheiros Infância
- “Havia muita criança Infância
- Ajudar os pais Infância
- “Deus dá o frio conforme a roupa” Infância
- “Descalços, em cima da neve” Infância
- “Casas, tínhamos cinco” Casa
- Falta de professoras Educação
- “Aprendi com o padre Elídio” Educação
- Terceira classe na tropa Educação
- “A quarta classe ainda a tirei” Educação
- “O padre e a família” Educação
- As searas Costumes
- “Comer com fartura” Costumes
- A festa do Sagrado Coração de Jesus Costumes
- “Havia os bailaricos” Costumes
- “O Natal é um tempo de frio” Costumes
- Reis e Janeiras Costumes
- “O tempo era quase um relógio” Costumes
- “Tínhamos a exploração do carvão” Costumes
- “Havia pouca lenha” Costumes
- “Fazia as pessoas rijas e fortes” Costumes
- Quando o tempo roubava tempo Costumes
- “A gente fazia os cortiços” Costumes
- 50 e tal almudes de vinho Costumes
- Vivia como um padre Religião
- Promessas à Senhora do Bom Parto Religião
- A festa da Nossa Senhora da Conceição Religião
- “Cheguei à meia-noite a Lisboa” Migração
- “Era o pai da malta toda” Migração
- “A habitação não era fácil” Migração
- Casa própria: uma grande conquista Migração
- Fornos e moinhos Lugar
- As Minas da Panasqueira Lugar
- “Havia muita fruta” Lugar
- Os bezerros do bisavô do sogro Lugar
- Madeira das casas Lugar
- “Cortada naquela data, a madeira durava mais” Lugar
- “Nem em todos os sítios há pedra própria” Lugar
- A igreja Lugar
- A esperança Lugar
- Comissão – “Fazer ouvir a voz da malta daqui” Lugar
- As conquistas da Comissão Lugar
- Tempo de caça Lugar
- “Tudo divididinho até ao alto da serra” Lugar
- Chuva, gelo ou neve Lugar
- O castanheiro Lugar
- “Nunca tinha visto um comboio” Lugar
- “Eu gostava mais dela” Namoro
- “Já há 51 anos” Casamento
- “Na CUF” Ofício
- Monitor: “ensinar os recrutas” Ofício
- “Até tinha orgulho!” Ofício
- “Foi um mau bocado que eu passei…” Ofício
- “Fui resineiro” Percurso profissional
- Desencarrascar Percurso profissional
- Primeiros trabalhos em Lisboa Percurso profissional
- “É bom haver História” Avaliação
Textos
- Francisco Lopes e Ana da Conceição Ascendência
- “Era o mais novo lá da casa” Infância
- Fornos e moinhos Infância
- “Era assim que a gente fazia os cortiços” Infância
- Senhora do Bom Parto Infância
- “Não cabíamos lá todos” Casa
- “Já tem mais de 500 anos” Casa
- “Acompanhar a evolução” Educação
- “Festa rija” Costumes
- Natal, Reis e Janeiras Costumes
- “Deus dá o frio conforme a roupa” Costumes
- “Deu bons princípios à mocidade” Religião
- “Cheguei a Lisboa à meia-noite” Migração
- “Vivi numa data de lados” Migração
- “Tudo divididinho” Lugar
- “Era isto que a gente fazia” Lugar
- “A grandeza do castanheiro” Lugar
- Minas da Panasqueira Lugar
- “Uma maneira de ganhar algum” Lugar
- “O tempo era quase um relógio” Lugar
- “Ver se isto tem alguma rentabilidade” Lugar
- “Fundou-se a Comissão para ouvir a voz da malta” Lugar
- “O Piódão é a minha terra” Lugar
- “Nem sabia o que era namorar” Namoro
- “À moda da terra” Casamento
- “Trabalhava na Lisnave que era do grupo CUF” Ofício
- “Cheguei a ser monitor” Ofício
- “Orgulho de viver naquela empresa” Ofício
- “Uma grande aselhice” Ofício
- “Fui resineiro” Percurso profissional
- “Fui para a tropa em Coimbra” Percurso profissional
- “É bom recordar” Avaliação