Soito da Ruiva
Madalena dos Anjos Mendes
Madalena dos Anjos Mendes
Madalena dos Anjos Mendes nasceu em Soito da Ruiva no dia 9 de Julho de 1927. Contra a sua vontade andou apenas um mês na escola, da qual agora sente falta.
Casou com Guilherme Bento, tinha apenas 19 anos. Como não tinha idade, teve que pedir ao pai a autorização e o rublo. O seu marido, também menor na altura, por não ter família teve que juntar o Conselho de Família. Do dia em que foi tratar do casamento recorda com saudade o passeio de carrossel. Apesar das dificuldades económicas o seu pai fez-lhe uma festa de casamento. Desta união teve quatro filhos, dois dos quais já faleceram.
Actualmente, viúva, vive sozinha. Passa os dias junto dos sobrinhos enquanto eles trabalham nas “amassaduras”, como diz, ou num terreno por trás de sua casa onde assiste pacientemente o passar do dia.
Madalena dos Anjos Mendes faleceu a 7 de Abril de 2017.
Vídeos
- “Irmãos de duas camadas” Ascendência
- “Tinha que trabalhar” Infância
- “Tirou-me da escola” Educação
- “Baile no largo” Quotidiano
- Episódio – “Roubei um queijo” Quotidiano
- Episódio – “Você tem que lhe comprar uma combinação” Quotidiano
- “Sofri muito” Quotidiano
- “Levais o tempo a cantar” Quotidiano
- “Andou sempre em Lisboa” Migração
- “Ele queria-me escrever” Namoro
- “Andam a fazer bem” Avaliação
Áudios
- Trabalho dos pais Ascendência
- “Uma casita de dois andares” Casa
- “As contas fazem falta a toda a gente” Educação
- Episódio – “Bucha de bacalhau” Educação
- “Não cheguei a andar um mês” Educação
- “Ele fazia-me as letras” Educação
- S. Lourenço – “Comia à pressa para ir” Costumes
- Azeite – “Vinham cá os lagareiros” Costumes
- Carolo – “A farinha grossa” Costumes
- Matança do Porco – “Apartavam a carne” Costumes
- Queijo – “Comprava o coalho” Costumes
- Curas e Mezinhas – “Pôr um pé em falso” Costumes
- Lobisomem – “Representa-se num bicho” Costumes
- João Brandão – “Ele matava gente” Costumes
- “Tirei a Doutrina de um Catecismo” Religião
- Episódio – “Só o pão não corre” Quotidiano
- Vendiam os queijos Quotidiano
- “Comi muita vez urtigas” Quotidiano
- “Uma vez veio cá uma retratista” Quotidiano
- “Para dar alguma coisita de comer aos filhos” Quotidiano
- Embocar os Cortiços Quotidiano
- Episódio – “Que doença seria esta?” Quotidiano
- “Tinha uma patroa” Migração
- “Andávamos com as coisas em segredo” Namoro
- “Foi preciso o meu pai me dar a idade” Casamento
- “Mandávamos fazer a roupa” Casamento
- “Matavam uma rês” Casamento
Textos
- “A gente naquele tempo passou muito mal” Infância
- “Uma casita de dois andares” Casa
- “A falta que me faz” Educação
- Episódio - “Bucha de bacalhau” Educação
- Carolo - “Também fazíamos o carolo” Costumes
- Matança do Porco - “Eram bons os dias da matança” Costumes
- Queijo - “Fiz queijo como os meus pais” Costumes
- Curas e Mesinhas - “Estrutagado ou torcido” Costumes
- Lobisomem - “Um condão que tinham” Costumes
- João Brandão - “Ele matava o que encontrasse” Costumes
- “Tirei a doutrina de um catecismo” Religião
- “Não faltava aos bailaricos” Quotidiano
- “Comia muita vez urtigas” Quotidiano
- A amanhar a terra Quotidiano
- “Não tinha onde o moer” Quotidiano
- Um moinho de azeite Quotidiano
- “Chamavam o médico da Benfeita” Quotidiano
- “Sem ir a mestra o cortiço também não valia nada” Quotidiano
- “Teve que ir ganhar alguma coisa” Migração
- “Carregos às costas” Lugar
- “Uma rapariga, por gostar, não pode dar nas vistas” Namoro
- “Gastem-se os anéis e fiquem os dedos” Casamento
- Episódio - “A roda dos cavalinhos” Casamento
- Episódio - “Mandei vir um retratista” Casamento
- “A roupa do casamento mandei fazer” Casamento
- “É para o bem da gente de cá” Avaliação