Mais tarde, fui operado duas vezes à coluna e o meu médico mandou-me para a reforma. Estava sujeito a ficar numa cadeira de rodas. Então fui para distribuidor. Havia um senhor, que morava num prédio ao nosso lado, e o sujeito tinha uma distribuidora. Fui trabalhar para ele, trabalhar três dias por semana, à segunda-feira, à quarta e à sexta. De sexta para sábado era a tirar o Expresso. De quarta para quinta era a tirar o Tempo, que já fechou há muitos anos. À segunda-feira era a tirar o Diabo.
Eu reformei-me e a minha mulher também e viemos para Monte Frio passar o resto dos dias da nossa vida. Foi sempre o que eu quis. Vir para a minha aldeia.