Andei na doutrina mas também não cheguei a fazer nada. Não cheguei a comungar. Não fiz nada! Não sei, com certeza não aprendia. Não me lembra fazer nem nenhuma Comunhão, nem coisíssima nenhuma. Mas não se podia bem aprender. Eu só ia para a doutrina naquela ideia que, cada dia que a gente ia, davam uma senhazita. E depois, quando era para o Natal, entregávamos aquelas senhas ao monsenhor e ele dava-nos o dinheiro. Era poucochinho. Entregávamos aos pais. Não tínhamos liberdade de ficarmos com ele para gente, para comprar alguma gulosice. Dávamos. E era por isso que a gente ia. Coitadinha da gente. As palavras que a gente ouvia agora, amanhã já não sabia. Não ia lá para aprender.