Uma altura, apareceu lá um sino rachado. Já tinha ido a diversos lados e ninguém soldava o sino. O patrão:
- “Eh pá! Tu vais soldar o sino!”
- Então como é que eu soldo o sino?
Tinha de ser um maçarico com um bico forte. Peguei no bico mais forte e comecei a dar calor ao sino. Em vez de soldar, começou a abrir mais a brecha. Fui ter com o encarregado:
- Ó senhor fulano, eu estou aqui à rasca! Então ele ainda está a abrir mais a boca?
Ele diz:
- “Vai lá - onde tinha tirado o curso - perguntar ao chefe, ao professor, como é que se há-de fazer.”
- Eu fui lá e ele diz:
- “Ó pá, não tens problema nenhum! No fim da racha do sino, metes uma broca e fazes um pequeno furo que ele já não abre mais!”
E travou. No fim da racha, no furinho, não abriu mais.
- “Depois começas a soldar novamente, mas não dês um calor muito forte. Aquilo é uma maravilha!”
E assim foi. Soldei-o. Depois, o patrão andou a bater o sino e a dizer lá para os engenheiros:
- “Ei! Aqui o rapaz soldou! Olha o som que ele tem!”
Tudo muito bem.