Queria ter sido freira. Era esse o meu sonho. Nunca tive outro. E a minha vocação era essa. Mas o senhor padre, na altura, disse e teve razão: em primeiro lugar estava a minha mãe, os meus pais. Em primeiro lugar estavam as minhas pessoas! Depois, então, conformei-me. Fiquei com os meus pais até morrerem, porque era a vontade de Deus. Não era aqui que eles estavam bem? Nosso Senhor também não quer aquilo que não pode ser! E não exige de nós aquilo que nós não sabemos, nem podemos. Por isso, estou feliz da minha vida! Juro e já disse para muita gente:
- “Sou tão feliz, tão feliz... Se eu pudesse dar a minha felicidade a alguém, eu até dava!”
Mas não sou digna disso.