O Moinho do Figueiral era um moinho que moía e agora ficou para relíquia. Havia alambiques, lá também ainda há um. Era para emprestar ao povo. Aquilo era particular, mas pediam. Ao pé da igreja está outro. Havia pessoas que exploravam, outras não, deixavam fazer.
Havia muito comércio. Comércio mesmo de mercearia, sei lá quantas eram. Mercearias, drogarias à moda daquele tempo, onde se vende muita coisa, tinha tudo. Tinha assim ferragens, muitas coisitas. Barbearias, moleiros, canastreiros, lagares, moendas. Tinha uma roda muito grande, a água tocava a roda e as moendas moíam lá dentro. Agora já está transformada numa casa de habitação. Não faltava aí nada. Faziam cortiços, para as abelhas. Havia tudo e agora não há nada, nem mercearias. Não se faz nada. Há uma mercearia e o café, é o que há.