A Fonte das Moscas é de um lado. Quando eu nasci já era a Fonte das Moscas, mas lá já não há moscas. É uma fonte bem bonita e era para onde os nossos estudantes, que eram poucos noutro tempo, iam fazer as serenatas deles de noite. De noite cantavam e a gente acordava com eles a cantarem a serenata. Uns cantavam, outros tocavam. Eram serenatas de Coimbra. Eles iam para o outro lado cantar de noite. E a gente ouvia e acordava. Ou se estivéssemos a dormir ou se andássemos por aí, ouvia-se. Era bonito. Agora já não há nada. Agora é tudo mole.