Antes, o médico vinha só uma vez por mês. Aquilo era uma confusão tão grande, que passavam a vida a levar injecções. Só me lembra de levar vacinas que quase ninguém queria levar. De resto, outros medicamentos, nunca tomei. Lembro-me das vacinas e fugia delas a sete pés. Mas era a única hipótese do médico. Dar as vacinas e manter as pessoas todas vacinadas. De resto, todos os outros ataques, fosse aquilo que fosse, era tudo resolvido a nível artesanal. A minha mãe fazia aí umas mezinhas. Ela tratava disso. Se doía a cabeça, era um paninho com uma água quente. Se doía os ouvidos, metia leite quente da cabrinha. Era tudo muito artesanal.