O meu marido chamava-se Manuel Agostinho. No dia do casamento ia, coitadinha, pobrezinha. Mas casei como as outras. O vestido era cinzento, com uma echarpezinha também cinzenta. O meu marido ia com um fatinho preto. Tudo à pobre.
O almoço foi chanfana, o meu pai matou duas reses boas, duas reses do curral. Foi chanfana, foi carne de porco, foi arroz-doce, salada, o que se pôde arranjar. Coscoréis compridos. Parece que ainda fazia. Ainda os espichava.