Primeiro, as fraldas eram as saias que a gente tinha. Rasgávamos pela bainha, pelas costuras, pumba, aí estava uma fralda. Fosse de que qualidade fosse. Eu criei os meus filhos assim, não me envergonho de dizer, naquele tempo, ninguém dava nada e a gente não tinha. Quando era nesse tempo, eu tinha sete filhos. Era o meu marido de um lado e eu do outro, por exemplo, uma fogueira grande e eu pegava numa ponta e ele noutra e assim enxugávamos os trapinhos para botar de noite ao pequeno. Aquilo não eram fraldas, eram trapitos. Foi um tempo amargado.