O que eu gostava era de apanhar o meu azeite todo. Antigamente, tinha aos 500 litros de azeite, fartava-me de apanhar mas era quando tinha esta última mulher, a Maria do Carmo. Às vezes, botava a escada, a gente aqui era com a escada nas oliveiras, e ela não tinha medo e dizia:
- “Eu vou lá, eu vou lá.”
Chegava pelas escadas acima, chegava ao cimo, até tinha um “repigador”, para “repigar” a azeitona. Aquilo ela sacudia a azeitona que era um instante.