Outra vez, estava eu também à janela a sacudir o pano do pó e eu deixei cair o pano. Passou um rapaz, apanhou-mo. E eu desci a escada e fui para ir buscar o pano. Ele trouxe-mo ao fundo da escada. E não mo queria dar. Eu a puxar o pano e ele não mo largava. Digo-lhe eu assim:
- Deixe o pano, se faz favor, vá-o pôr onde estava.
E depois ele deu-me o pano. Daí a uns 15 dias, uma tia minha que morava na Estefânia, estava doente e eu fui para lá para casa dela porque ela tinha um filho e um marido. Não é que eu vejo o homem lá? Era na Vila Luz. Ia eu com o caixote do lixo para pôr ao portão e diz-me ele assim:
- “Ah, a menina agora mora aqui?”
Digo eu:
- Moro, moro já me casei e agora moro aqui.