No tempo de escola não havia namoricos. Depois havia. A partir dos 14, 15 anos já era diferente. Aos domingos ia-se passear. Íamos para várias povoações aqui vizinhas, para várias aldeias. Conversávamos uns com os outros. Era a pé. Mas era pouco. A gente naquele tempo andava pouco.
A minha esposa é da Benfeita. Conheci-a quando lá ia à missa. Começámos a conversar ao domingo, depois à semana, porque eu ia lá várias vezes com colegas meus e depois então começámos a namorar. Namorámos dois anos. Eu dava-me bem com os pais dela, começámos a falar e assim nos casámos.