Ainda apanhei uns grandes sustos também por causa dos foguetes. Às vezes rebentavam logo ao sair da mão, era lume por todos os lados e fumo e tudo. Nunca tive medo. Deitei milhares de foguetes.
A técnica é marcar o fogo conforme a pressão dele. Aquilo tem muitos números, tem do número um até número oito e depois tem que se dividir, pô-lo em ordem para depois começar a deitar. É conforme a pressão dele, a força dele. Segura-se o foguete na mão. Uma mão com a tocha ou a torcida, conforme queira chamar e com o foguete na outra, depois chega-se, dá-se o arranque e a gente deixa-o ir. Dá-lhe um alcancezinho para ele subir, pronto depois deixa-o ir. Aquilo é importante. Há desses que chamam-lhes, fogo preso, mas esse já é diferente. Esse mete-se o lume de um lado e depois aquilo tem umas rodas e já rebenta por ele. Aqui também já se usou o fogo preso, também já cá veio. O outro havia todos os anos. E há o fogo de cartucho também, que é de pôr no chão. Tem os cartuchos a gente põe-lhe o lume e eles sobem ao ar. Também já deitei muito disso. A gente chega-lhe com um fósforo ou com um isqueiro tem um rastilhozinho, a gente põe-lhe o lume e depois eles sobem ao ar e são de várias cores.