A minha mãe dedicava-se mais à agricultura. Trabalhava na fazenda na Mata e depois cultivou em vários lados. A gente chamava fazenda ou quinta porque os terrenos aqui são pequenos, não é assim como em alguns lados que há aquelas quintas grandes. Na altura, a minha mãe não recebia salário pelo trabalho na fazenda. As pessoas desfrutavam daquilo que plantavam. Praticamente não vendiam nada, governavam-se do que cultivavam todo o ano. Isto fazia com que os terrenos estivessem aqui todos amanhadinhos, não havia silvas, não havia nada. A minha mãe ainda agora vai para o campo. De manhã, quando eu estou a sair de casa, já ela tem ido apanhar uma comida para os animais.