Eu aprendi a fazer colheres com o meu padrinho que se chamava Mário Francisco e era aqui de Pardieiros. Tinha 11 anos e foi logo assim que saí da escola. Estive lá pouco tempo, para aí um mês nem isso, ao pé dele a aprender. Na escola já pregava umas partidas e já ia fazendo, fugia para as colheres. Comecei por fazer a colher número dois.