Havia cá boas oliveiras, mas poucas. Cá, como era mais frio, colhiam mais azeitona miúda, que quase não dá azeite. Mas agora, para o resto, já era quase só azeitona grande. Havia lagares nas Casarias, havia no Sobral Magro, havia no Agroal, em Pomares, em vários lados por ali abaixo. Havia até no Piódão. Quando é na tarefa, que estavam a caldeá-lo, botavam-lhe água quente para escaldar, para apartar uma coisa da outra. Para verem se está na água ou se está só em azeite, agarravam com uma moiteira, que tivesse um ganchozito, para ver onde é que chegava a água. Depois iam vazando. Onde estivesse água para baixo, iam abrindo a torneira para sair a água para ficar mais apertado por baixo o azeite. Mais fundo.