Quando alguém precisava de medicamentos ia a Côja. A pé. Iam buscar os medicamentos a Côja. Falavam com o médico, mas morreu muita gente sem assistência médica. Também havia um senhor da Benfeita. Era José Augusto, era como um médico. Tinha um cavalo, iam lá e ele vinha. Assistia a partos e vinha a cavalo para assistir.
Eu até tenho uma mão aleijada. Caí, quando era pequenina, à porta da minha tia. Havia umas pedrinhas, chamavam a gente as roçadoras. Eu tinha 3 anos, andava a brincar, depois a pedra caiu, bateu-me no dedo, ficou logo todo esmagado e não fecho a mão. A minha mãe agarrou numa cesta, fui numa cesta para a Benfeita, lá é que ele me arranjou isto. Não me lembro o que ele fez mas a minha mãe contava que um dedo ficou logo cortado e o osso esmagado, por isso é que eu não fecho.