“Bonicocas de trapos”

Com a minha irmã, às vezes, a gente ainda brincava, mas, normalmente, brincava era mais com os de fora. À gacha e a correr atrás uns dos outros, às escondidas. Com os outros é que era mais assim brincar. Não tinha brinquedos. Fazíamos umas, chamavam aquilo, bonicocas de trapos e brincávamos com aquilo. Fazíamos vestidos. Tinham umas mãozitas e uns pés, e vestíamos. E brincávamos assim com aquilo. Não havia bonecas. Eram as bonicocas.