O meu filho nasceu em Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa. Andou na escola até ao primeiro ou segundo ano. Depois também embirrou com a escola. A mãe e eu disse-lhe:
Teve cabeça, melhor do que eu. Tem sido encarregado. Houve uma altura qualquer, para uns certos pormenores ou certos problemas com os projectos que ele não conseguia resolver e o engenheiro disse-lhe:
- “Ó Castanheira, não há problema. Trabalhas até às cinco horas. Às cinco horas largas o trabalho vais à escola. Que há uma escola das cinco às seis ou às sete.
Assim foi. Ele foi. Hoje qualquer papel, qualquer projecto, qualquer coisa que o engenheiro ou a firma lhe passe para as mãos... Graças a Deus assim lhe tem sido a vida.
Já tenho um netinho. Está quase da minha altura.