Quando a saúde era entregue aos barbeiros

Antigamente, só estava um médico em Côja e havia ali na Benfeita dois barbeiros. Chamavam-se José Augusto e Zé Maria. Aprendiam a receitar medicamentos. Esse tal de Zé Augusto aprendeu lá fora. Receitavam injecções, receitavam comprimidos, receitavam tudo.

Mas havia ali um barbeiro que sabia tão bem como os médicos. Era o tio José Augusto. A minha mulher, que Deus tem, teve a febre intestinal. Logo que me casei ficou com uma doença que esteve quase para lhe levar. Nessa altura, morreram aí algumas cinco ou seis pessoas com essa doença. E esse barbeiro é que cuidou da minha mulher. Estava sentado ao lado dela para de duas em duas horas lhe dar o medicamento.