Andei a trabalhar com um carro de praça dois meses, mas depois o carro avariou e venderam. Eu quis comprá-lo, mas a minha falecida mulher não quis. Diz que custava muito dinheiro.
Depois andei a trabalhar nos serviços florestais com um tractor. Se eu adivinho que vinha o 25 de Abril nunca tinha de lá saído. Hoje estava aí com uma reforma de 150 contos, que era Estado. Mas a gente não adivinha o que é que vem. Quando andava lá nem tinha abono para os filhos, nem tinha reforma, saí de lá.